Ansiedade

A ansiedade é paralisante. É uma força negativa, projeta-nos em um futuro que não existe e nos deixa sem pés no presente, no ar, congelados como estátuas. A vertiginosa corrida do homem para se suplantar e vencer os concorrentes cria essa sensação de impossibilidade, de que o coração está saindo pela boca, de que os olhos vão saltar das órbitas. É preciso buscar saídas, porque, sem elas, vive-se no labirinto, em estado de alerta máximo, e o corpo não resiste a tamanha tensão. “Alta ansiedade” (ISTOÉ 1644).
Jaime Luiz Leitão Rodrigues
Rio Claro – SP

Vernon Walters

Parabéns pela entrevista com o general Vernon Walters. Trabalhei no Chile antes e durante a era Pinochet e posso afirmar que o país melhorou muito nesse período. Quanto a Cuba, somente os três milhões de refugiados ou os brasileiros que acreditam, por exemplo, nos assassinatos de Getúlio, Kubitscheck, Tancredo, PC e sua namorada e a turma de “o petróleo é nosso” podem falar a respeito de Fidel Castro.
Mario Lima Pereira da Silva
São Paulo – SP

Ao ler a entrevista do general Vernon Walters, devemos nos regozijar pelo fato de que alguém tacanho, obtuso, uma viúva da guerra fria, representante do mais puro pensamento imperialista, esteja ausente do plano diplomático internacional, esquecido em seu pijama e recluso nos EUA, o paladino democrático que mais polui e explora o mundo. “Pinochet é injustiçado” (ISTOÉ 1644).
Marcelo Alonso Lemes
Cuiabá – MT

A entrevista de Vernon Walters constitui insulto à verdade histórica e deboche à inteligência nacional. O que se pode esperar de um homem que ousa defender o carniceiro Augusto Pinochet e que, circulando nos escaninhos do poder caboclo, incentivou e apoiou o golpe de 1º de abril de 1964?
Amaury Müller
Brasília – DF

Garotinho

Fiquei indignada com a matéria “Garotinho generoso” (ISTOÉ 1644). Pensei que teríamos um Brasil melhorado por políticos sérios, mas, infelizmente, me enganei. Só deixo um recado para Garotinho: assim como José do Egito, seja íntegro, pois você carrega o nome de Deus em sua vida. Arrependa-se e peça perdão ao Senhor e a todos os brasileiros.
Eliane Vieira
Belo Horizonte – MG

CPI

Por que não se fala na gradativa reaproximação entre FHC e ACM, ou dos bilhões de reais que o País tem perdido com a privatização empreendida pelo governo? Por que já não se fala das denúncias contra Eduardo Jorge, que envolvem FHC? Afinal, sumiram milhões de reais dos cofres públicos. Será que o juiz Lalau fez essa “mágica” sozinho? O que dizer das tropas governistas abafando a CPI no Senado com medo da investigação sobre a corrupção? “Operação espanta crise” (ISTOÉ 1643).
Ezequiel Burkarter
Curitiba – PR

Procurador

O que eu queria mesmo é que o processo de clonagem estivesse em uma fase mais adiantada. Com dez clones de Luiz Francisco de Souza – que por mais caro que custassem, ainda seria infinitamente menos do que o preço das gatunagens –, nosso país estaria mais próximo do Primeiro Mundo. “Pego na mentira” (ISTOÉ 1644).
Curt Nees
Joinville – SC

O procurador Luiz Francisco de Souza é um bote de salvação neste mar de lama. Ele pode ter se equivocado ao querer constituir provas contra os poderosos e logo em seguida ter destruído as mesmas. Mas em nenhum momento deixou de dizer que respeita essa pátria e os que nela residem. Força, promotor! Tenha como meta esta passagem da música de Renato Russo: “Não se embruteça, acredite nos seus ideais.”
Agnaldo Soares Rodrigues
Brasília – DF

Quero parabenizar a revista pela postura independente e isenção demonstradas nas reportagens que envolveram ACM e o heróico procurador Luiz Francisco de Souza.
Neusa Aparecida dos Reis Almeida
Sete lagoas – MG

A revista ISTOÉ e o procurador Luiz Francisco são exemplo de que é possível lutar contra o coronelismo de ACM, tão temido em nosso Estado. O procurador merece todo o nosso apoio. Conte com o povo brasileiro, cansado de injustiças e corrupção. Estou rezando pelo senhor. “Com a mão em ACM” (ISTOÉ 1642).
João Batista
Salvador – BA

ACM

Tenho acompanhado, muito envergonhado, a briga entre o ex e o atual presidentes do Senado. O Brasil inteiro se constrange diante desses homens de tão baixa compostura moral. Os políticos se apequenaram e a gente nota com tristeza que os poucos homens de bem são honrosas exceções. Se os senhores senadores tivessem independência, hombridade e patriotismo, deveriam, para recuperar o nome enlameado do Senado, cassar o mandato de ambos, para podermos nos orgulhar de sermos brasileiros. “Fisgado pela voz” (ISTOÉ 1640).
Júlio Alberto Filho
Abaeté – MG

ACM ficou rico trabalhando muito, sobretudo engrandecendo o nosso Estado. Se ele usou e abusou do poder é outra história. Se houve tráfico de influência, pelo menos as empresas dele prestaram serviços obedecendo a licitações. Tenham humildade e respeitem um homem que só quer mostrar à sociedade a lama em que se encontra mergulhada esta Nação. Ele está prestando ajuda de valor incalculável ao exigir a CPI da corrupção, porque ele conhece a podridão que se esconde em Brasília.
Raimundo Catarino da Silva
Feira de Santana – BA

Cazuza

Adorei a reportagem sobre a obra do poeta Cazuza. Muito mais do que simples cantor, foi a voz de uma geração. Exprimiu as dores e os amores exagerados, sonhou com um Brasil justo para todos. Quase 11 anos depois ainda continua atual e querido por todos. “Rebelde sem calça” (ISTOÉ 1644).
Lauro Alencar
Aracaju – SE

Saúde

Parabéns ao jornalista Eduardo Hollanda por mostrar que Brasília não abriga somente políticos corruptos e desonestos. A capital, lembrada pelo seu lado negativo, abriga o melhor sistema de saúde do País. O Distrito Federal é líder nacional na cura do câncer e recordista em transplantes de rins e córneas, além de ter o melhor programa de vacinação do País e o maior banco de leite materno do mundo. “Oásis no sistema de saúde do País” (ISTOÉ 1643).
Letícia Schlösser Cechin
Santa Maria – RS

O Brasil, apesar de toda a corrupção, possui alguns exemplos dignos de países de Primeiro Mundo. Esse trabalho desenvolvido em Brasília deveria ser expandido para todo o território nacional por ser um exemplo de respeito mútuo entre médicos e pacientes. Esta é a base de um bom sistema de saúde, em falta no nosso país.
Leonardo Arduino Marano
Ribeirão Preto – SP

Prêmio Ayrton Senna

Ao longo desses anos, acompanhando seu trabalho, percebemos quão importante é contar com alguém sensível às demandas da sociedade nos veículos de comunicação. O bom jornalismo, alinhado com as novas realidades sociais e com espírito crítico, rende bons frutos para todos. Sem dúvida, exemplos como o de vocês merecem ser admirados e seguidos pelos profissionais da imprensa. Parabéns pela premiação recebida do Instituto Ayrton Senna. “Honra ao mérito” (ISTOÉ 1643).
Oded Grajew
Diretor presidente do Instituto Ethos
São Paulo – SP

Congratulações pela conquista do IV GP Ayrton Senna de Jornalismo pelo “Destaque – Editor”, com o enfoque dado aos problemas de nossas crianças e adolescentes do Brasil. Estarei sempre ao lado de quem defende a cidadania.
Milú Villela
Presidente do Comitê Brasileiro do Ano Internacional do Voluntário
Presidente do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo
São Paulo – SP

Assédio

A revista ISTOÉ está sempre à frente, com reportagens elucidativas. Saber, pela revista, com análise bem feita, que a lei transforma assédio em crime, me traz esperanças. Pena que a redação final do projeto de lei não tenha incluído o assédio moral, cujas marcas são maiores e muito mais graves do que as provocadas pelos obcecados por sexo. Os que assediam são sempre alucinados pelo poder e isto os torna, seja qual for a circunstância, criminosos. “Atração ilegal” (ISTOÉ 1643).
José Antonio Carlos David Chagas
Rio Claro – SP

As mulheres assediadas sexualmente escondem o que aconteceu porque, muitas vezes, são consideradas culpadas por terem se comportado ou se vestido de maneira mais liberal. Temem que as outras mulheres possam condená-las e se calam, deixando o ofensor impune. Receiam também que os homens tenham a mesma avaliação, o que, inevitavelmente, poderá excluí-las do seu círculo social. Felizmente, hoje temos as delegacias de atendimento à mulher, com pessoal treinado e um atendimento de primeira linha.
Ana Hertz
Rio de Janeiro – RJ

As pessoas são cada vez mais assediadas mas não sabem como reagir e, constrangidas, se deixam levar. A reportagem da revista ISTOÉ contribui para que todos estejam mais atentos a este assunto. O assédio é uma desmoralização para as pessoas que o sofrem.
Thais Fernanda Cocco
Cordeirópolis – SP

Aids

Parabéns pela excelente reportagem “Alerta máximo” (ISTOÉ 1643), sobre o incrível aumento da incidência de Aids em mulheres. A questão é gravíssima. Aquelas que apresentam qualquer tipo de infecção ou ferida genital têm dez vezes mais probabilidade de contrair a doença. Em estatística baseada no exame de 70 mil mulheres no Hospital Pérola Byington, verificamos que 45% delas tinham algum tipo de infecção genital e 0,9% apresentavam HIV positivo e eram assintomáticas. A questão é, portanto, tão grave como registra ISTOÉ, representando uma bomba submersa pronta para explodir. Há uma peculiaridade que torna o problema da Aids em mulheres ainda mais dramático, que é a transmissão vertical (para o feto). Uma solução relevante é o uso da camisinha feminina. É a mulher se autoprotegendo e não somente esperando que o homem o faça.
José Aristodemo Pinotti
Professor titular de ginecologia
Depto. OB/GIN HCFMUSP
São Paulo – SP

 

Racismo

Se este fosse um país sério, com certeza o racismo e outras vergonhas nacionais não mais existiriam. “Racismo vai à Justiça” (ISTOÉ 1643).
Ana Cristina da Luz
Rio de Janeiro – RJ