19/04/2013 - 21:38
Vem da cidade de Ouro Preto mais um exemplo de que nosso patrimônio histórico e cultural carece de ser mais bem gerenciado. O padre da igreja Nossa Senhora da Conceição (século XVIII), que abriga obras e o túmulo do artista plástico “Aleijadinho”, fechou as portas porque está desabando. Claro que o padre fez bem. Cabe, porém, a seguinte discussão: ainda que os governos estadual e federal quisessem cuidar desses patrimônios barrocos, muitas vezes a Igreja Católica é uma pedra no caminho porque secularmente detém a sua propriedade. O certo seria, pontualmente, que toda a obra de “Aleijadinho” passasse à guarda do Iphan, em troca de indenização à Igreja que foi o seu mecenas. Só assim, em casos de deterioração do patrimônio, se teria a quem responsabilizar.