Entre a pinga para beber ou a cesta básica para comer, a pinga. Entre a pinga ou casa para morar, a pinga. Entre a pinga ou o filhinho de três anos para cuidar, a pinga. Assim vivia Jane Martins na cidade fluminense de Campos. Ela recebera da prefeitura a casa para morar e ganhava cestas básicas para cuidar de uma escadinha: um bebê em gestação, aos oito meses, os outros filhos com três, quatro, seis, sete e dez anos. Só que toda a alimentação que Jane ganhava era trocada por pinga – e a última troca envolveu 120 pacotes de sopa. Agora a escadinha diminuiu: C.R.S., o garotinho de três anos, foi encontrado morto sobre o sofá da casa. Morreu de desn