12/12/2002 - 10:00
Parabéns a ISTOÉ, que nos brinda com uma excelente matéria e lindíssima capa exaltando nossas belezas litorâneas. Realmente ao brasileiro não faltará opções para escolher onde gozar as férias de final ou começo de ano. O que pode faltar é dinheiro para pagar o altíssimo preço que é cobrado pelos hotéis. Não esquecendo ainda de nossas riquezas do interior com a maravilhosa cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. O melhor é aproveitar o Brasil e se esbaldar com suas belezas naturais. “Qual é a sua praia?” (ISTOÉ 1731).
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS
A oportuna reportagem de ISTOÉ nos instiga a conhecer as belezas de nosso maravilhoso país. A matéria é um manual de férias, indispensável a amantes da aventura, românticos e pais de família.
Sandro Rafael Bandeira
Ponta Grossa – PR
BNB
Parabenizo ISTOÉ pela divulgação do rombo causado pelo presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Byron Queiroz, àquela instituição de crédito. Embora os fatos divulgados por ISTOÉ já tenham sido objeto de denúncias publicadas em diversos jornais do Nordeste e mesmo de Brasília, é de suma importância a sua publicação em uma revista de abrangência nacional, pois não só os nordestinos mas todos os brasileiros precisam tomar conhecimento dos desmandos ocorridos. “Uma bomba de R$ 7,5 bi” (ISTOÉ 1731).
Gérson de Araújo Matos
Salvador – BA
Em relação à reportagem intitulada “Uma bomba de R$ 7,5 bi”, edição 1731 da revista ISTOÉ, subscrita por Leonel Rocha, tenho a informar o seguinte: 1) O sr. Byron Queiroz, presidente do Banco do Nordeste, nunca trabalhou ou, sequer, prestou serviços profissionais de qualquer natureza em quaisquer das empresas do Grupo Edson Queiroz. 2) A empresa Monteiro Refrigerantes S/A não integra o Grupo Edson Queiroz. Na condição de mera acionista, individualmente minoritária, jamais exerci qualquer cargo executivo ou função gerencial naquela sociedade. 3) As dívidas apontadas na reportagem não são de responsabilidade de nenhuma empresa que compõe o Grupo Edson Queiroz. 4) Na certeza de que a verdade está sendo restabelecida com esses esclarecimentos, solicito que esta seja publicada em nome do interesse público e para resguardo da minha integridade moral.
Yolanda Vidal Queiroz
Presidente do Grupo Edson Queiroz
Fortaleza – CE
ISTOÉ responde: 1) Ao contrário do que diz a carta de dona Yolanda, Byron Queiroz foi consultor do Grupo Edson Queiroz através de uma das suas empresas. 2) O corpo técnico e a diretoria do Banco do Nordeste consideram a Monteiro Refrigerantes S/A uma das empresas do Grupo Edson Queiroz porque dona Yolanda Queiroz é a controladora de todas as empresas do grupo econômico, composto por empresas interligadas. Entre elas a Monteiro Refrigerantes S/A. onde dona Yolanda, a maior acionista individual, detém 27,18% das ações. 3) As dívidas apontadas na Monteiro Refrigerantes fazem parte do endividamento do Grupo Edson Queiroz, já que dona Yolanda é a controladora tanto da fábrica de refrigerantes, assim como das demais empresas do grupo econômico.
No concernente à reportagem intitulada “Uma bomba de R$ 7,5 bi” (ISTOÉ 1731), desta conceituada revista, assinada pelo repórter Leonel Rocha, tenho a informar o seguinte: 1) A empresa Luna Aquicultura Ltda., da qual sou cotista, desde 1997, liquidou, integralmente, o financiamento contratado com o Banco do Nordeste, referido na reportagem, o que fez mediante acordo firmado para pôr fim às demandas propostas pela empresa, perante a 8ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, questionando os índices de reajuste dos valores do empréstimo contraído. 2) O empreendimento da empresa Luna Aquicultura Ltda., no município de Santa Rita, Paraíba, opera normalmente e está plenamente regularizado perante as repartições públicas competentes, inclusive junto ao Ibama e a outros órgãos de fiscalização ambiental daquele Estado da federação. Feitos esses esclarecimentos, indispensáveis à prevalência da verdade, peço que eles sejam publicados para resguardo da minha integridade moral e de minha família, ofendida pela malícia das fontes que inspiraram a reportagem.
Edson Queiroz Filho
Fortaleza – CE
ISTOÉ responde: 1) A reportagem afirma que o presidente do BNB, Byron Queiroz, perdoou uma dívida de R$ 3 milhões, contrariando parecer do departamento jurídico do BNB. O nome do advogado é Francisco José Vieira. Ele recomendou que o banco não fizesse qualquer tipo de acordo com a empresa, pois havia grandes chances de a instituição vencer a demanda na Justiça. A empresa questionava a aplicação da TR na correção do débito. Byron Queiroz ignorou a recomendação do advogado e decidiu sozinho beneficiar o empresário. 2) A reportagem conta que o Ibama embargou o funcionamento da empresa em 1997. Em nenhum momento diz que a empresa hoje está parada.
Lavanderia
ISTOÉ está mais uma vez de parabéns pelo seu trabalho, no sentido de levar ao conhecimento do grande público assuntos que interessam diretamente à sociedade como um todo. Refiro-me à reportagem de capa (ISTOÉ 1730) “Lavanderia Nordeste”, envolvendo vários políticos da região em acusações de irregularidades relacionadas à lavagem de dinheiro. É uma pena que a população não tenha tomado conhecimento disso antes das eleições de 2002 e alguns dos envolvidos tenham conseguido vitória em disputas eleitorais em seus Estados como aconteceu no caso da Paraíba. Gostaria que ISTOÉ se mantivesse vigilante em relação a este caso para que, se vierem a se confirmar as acusações, a sociedade possa se mobilizar no intuito de não permitir que tais pessoas assumam os cargos públicos para os quais foram eleitas.
Adjailtom Muniz de Sousa
Campina Grande – PB
A lavagem de dinheiro é uma fachada e por trás dela se escondem vários exemplos de descaso com o dinheiro público. São propinas, superfaturamentos e desvios que, na busca da “legalidade”, sujam políticos, empresários e órgãos públicos. São interesses além-fronteiras. Fronteiras que a punição, barrada pela corrupção em vários órgãos de investigação, não tem acesso. São remessas de divisas que voltam ao país de origem pela “porta da frente”, mas que saíram na maioria das vezes sem deixar rastro, pela porta detrás.
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG
Sugerimos que nas próximas eleições o eleitor dê uma mãozinha a ISTOÉ para expurgar de vez esses “lavandeiros” da política nacional. Todos reclamam, mas continuam a destinar as “cadeiras públicas” àqueles que depenam o Erário e que são os responsáveis pela miséria que cada vez mais se alastra no Brasil.
Manoel Carlos Filho
Aracaju – SE
A opinião pública espera esclarecimentos da gravíssima acusação, chamada Conexão Nordeste. Concordo plenamente com o governador eleito Cássio Cunha, tudo deverá ser esclarecido, não há por que engavetar o processo nas “instâncias superiores”. Hoje, com a tecnologia, tudo ficará claro e transparente.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL
Mina de diamantes
A reportagem do jornalista Amaury Ribeiro JR. sobre a exploração clandestina, nefasta e ilegal de diamantes na reserva indígena dos cinta larga tem, realmente, um caráter construtivamente contundente. A região Norte-Nordeste possui no seu subsolo pelo menos 16 minerais estratégicos, economicamente exploráveis, entre eles o hodrocarboneto complexo chamado petróleo. Não obstante, o governo brasileiro não mostra autoridade nem interesse para controlar a extração racional e producente dessas riquezas. No país da corrupção e da impunidade é muito fácil aumentar impostos, congelar salários, controlar o movimento bancário do trabalhador, manipular com os preços e com a inflação. Contudo é impossível vencer interesses escusos, respaldados, muitas vezes, por autoridades eleitas ou designadas para defender o povo e a nação. “A nova maldição” (ISTOÉ 1731).
Emerson Robertson de G. Coelho
Recife – PE
Criação de municípios
Oportuna e interessante a matéria “Crescimento indesejado” (ISTOÉ 1731) sobre a criação de municípios. Deve-se parar com esse hábito brasileiro paternalista, pois há casos de um município que agora viraram quatro. Tudo fica pior: a arrecadação, os serviços públicos, o aumento da politicagem e a aplicação de verbas.
josé de Jesus moraes rêgo
Brasília – DF
Alca
Cumprimento o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães pela esclarecedora entrevista. Ele faz parte do grupo de diplomatas brasileiros que desagradou ao Itamaraty ao tornar pública sua opinião referente ao tema mencionado. Isso lhe custou o cargo. Contudo, não desagradou aos leitores brasileiros. Concordo com o embaixador ao dizer que os compromissos brasileiros têm de ser com a sociedade brasileira e não com a americana. Os EUA não constituem nosso principal parceiro comercial uma vez que contribuem apenas com 20 % das exportações do País. Sendo assim, é imprescindível uma negociação a favor dos interesses do desenvolvimento do Brasil na Alca, independentemente do parceiro comercial. “A armadilha da Alca”(ISTOÉ 1730).
Luiz Gonzaga Bertelli Jr
São Paulo – SP
Prêmio Esso
Parabenizo ISTOÉ pelos artigos da edição 1730, principalmente por saber que sou assinante de uma revista que possui quatro trabalhos participando da final do Prêmio Esso. Isso causa orgulho aos assinantes, pois demonstra um trabalho sério, qualificado e com um equipe de alto nível. E aos profissionais que tiveram seus trabalhos classificados, desejo ainda mais sucesso. É disso que nosso país precisa, “profissionais competentes e comprometidos com a verdade”. Estarei torcendo por vocês em 17/12/2002.
Reginaldo Camelo
Belém – PA
Botox
Tomamos conhecimento que na matéria “Sorria!” (ISTOÉ 1729) a toxina botulínica é usada para amenizar o sorriso gengival. O texto diz que foi uma dermatologista paulista quem descobriu a técnica! Esse fato é inverídico e inaceitável, tendo em vista que a técnica do botox para a correção do sorriso gengival já tinha sido descrita no nosso livro Uso cosmético da toxina botulínica (dra. Dóris Hexsel e dra. Ada Trindade de Almeida – Editora AGE – Porto Alegre 2002 – publicado em duas versões, português e inglês) pela dra. Jandira Coscarelli de Belo Horizonte, incluindo as referências de outros autores internacionais que observaram e publicaram o mesmo fato. Nenhum médico que não tenha publicado uma técnica pode se dizer “autor” ou se intitular a pessoa que descobriu, especialmente quando a mesma técnica já foi publicada antes por outros autores. Como autora do livro, faço um protesto ao conteúdo dessa matéria e penso que esses fatos são dignos de esclarecimento aos inúmeros leitores da sua revista.
Dra. Dóris Hexsel
Porto Alegre – RS