24/03/2004 - 10:00
Num país onde as marcas de luxo não param de crescer, nada mais natural do que preparar profissionais para atuar neste mercado. Esta é a idéia do pioneiro Master Business Administration (MBA) de gestão do luxo, curso que a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), de São Paulo, acaba de inaugurar. Foram 265 inscritos, ávidos por aprender os conceitos e técnicas de gestão, produção, distribuição e comercialização de artigos de luxo. Destes, foram aprovados 25 alunos. Todos os sábados, durante dois anos, eles ocuparão as cadeiras do sofisticado hotel
Sofitel e terão aulas com entendidos do assunto, a começar por
um dos criadores do curso, o empresário Carlos Ferreirinha, responsável por trazer para o Brasil marcas como Luis Vouitton e, futuramente, a inglesa Burberry.
Os candidatos a experts em luxo foram submetidos a um criterioso processo seletivo dividido em duas etapas. Para ingressar no curso era preciso ter formação universitária, fluência em inglês e francês, o mínimo de seis anos de experiência profissional em cargos de comando. A primeira fase analisou os 265 currículos que se encaixavam nesse perfil e 87 foram selecionados para uma entrevista com Ferreirinha e Silvio Passarelli, diretor da faculdade Faap de Artes Plásticas. Para a dupla, o importante é o potencial e a breve oportunidade do aspirante em aplicar os conhecimentos oferecidos pelo MBA.
A primeira leva de estudantes é composta por profissionais de renome, como o empresário Roberto Stern, presidente da joalheria H. Stern e Cristiana Tammer, gerente de importados da boutique Daslu. Tanta experiência, que em um primeiro momento parece dispensar mais aprendizado, é, no entanto, segundo Ferreirinha, o que desperta o
interesse destes alunos “São bons profissionais que querem aprimorar seus conhecimentos”, explica. Mas, com certeza, parte do interesse
dos alunos pelo MBA também se deve ao estrelado corpo docente, recheados de nomes como o da consultora de moda Costanza Pascolatto. “Professores espetaculares, para alunos excepcionais”, resume Passarelli.