17/03/2004 - 10:00
Água de maracujá
Aproveitar o momento do banho para uma ótima relaxada tem sido um recurso cada
vez mais frequente. No Kan Tui – Espaço
do Bem-Estar, em São Paulo, uma das novidades é um banho com essência de maracujá. O objetivo é fazer com que o aroma e as propriedades nutrientes da fruta melhorem o ânimo e a hidratação da pele.
Colesterol no chão
Pessoas que sofreram um infarto devem baixar o mau colesterol (LDL) a níveis muito menores do que os aceitos para evitar a ocorrência de novos problemas. É o que concluiu um estudo publicado no New England Journal of Medicine. Segundo o trabalho, que acompanhou 4,1 mil pacientes durante dois anos, os que derrubaram as taxas de LDL para 62 mg/dl tiveram a melhor saúde cardíaca.
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Mais esperança
Cientistas americanos identificaram uma proteína produzida por macacos que evita a multiplicação do HIV, o vírus da Aids. A TRIM5-alfa impede que o agente misture seu código genético ao DNA das células infectadas, frustrando a invasão. A proteína existe apenas em macacos. Uma versão semelhante foi identificada em humanos, mas ainda pouco se sabe a respeito de suas funções no combate ao HIV. Mas os pesquisadores acreditam que, a partir de agora, muito mais poderá ser levantado sobre sua ação e eventual potencial contra o vírus.
Sexo
Tenho 35 anos e me relaciono com uma garota de 20. Estamos juntos há dois anos e ela nunca chegou ao orgasmo. Falta de experiência não é. Já fui casado e tive outros casos. O que posso fazer?
J. K., Mato Grosso
Uma pesquisa feita no Brasil concluiu que 27% das mulheres brasileiras não têm orgasmo. Estes números aumentam quando são analisados grupos de participantes que tenham diabete, hipertensão arterial, doença renal crônica, depressão, alterações do humor, artroses, lúpus, problemas de tireóide ou outros males que possam causar dor, em especial na região pélvica. Outros fatores capazes de inibir o orgasmo da sua companheira podem ser o uso de remédios, como anticoncepcionais, hormônios, anorexígenos (para dieta), anti-hipertensivos e remédios contra arritmia. As alterações hormonais, em especial a TPM, também podem prejudicar a resposta orgástica, assim como a menopausa. Na gravidez, encontramos modificações na questão do desejo sexual e da frequência da relação. Quanto ao clitóris, é importante que ele sofra uma “ereção” durante o ato sexual e a mantenha. Porém, se na relação ou masturbação houver perda da “ereção”, consequentemente a mulher terá grande dificuldade para atingir o orgasmo. Associados a todos esses fatores médicos, ocorrem os fatores emocionais (perdas afetivas, stress, relacionamentos destrutivos, imaturidade, entre outros). Além dos fatores culturais e familiares, que devem ser analisados. Procure ajuda médica especializada.
Márcio Dantas de Menezes, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual