B.B. King (São Paulo, Bourbon Street, dia 17, e Via Funchal, 24; Curitiba, Teatro Guaíra, 18; Rio de Janeiro, Marina da Glória, 20; e Brasília, Pontão Lago Sul, 27) – Se alguém falar que blues é tudo igual é por que não ouviu ou não prestou atenção na maneira de B.B. King tocar, no jeito de ele cantar. Hoje com 78 anos, King e suas inseparáveis guitarras Lucille – já que ele as batiza todas com o mesmo nome – levam o espectador a sentir, e a entender, o verdadeiro significado da palavra blues, ou seja, triste, numa versão mais livre. Nos últimos tempos, King andou escorregando em confeitos pop, mas no palco continua inigualável. Não à toa o músico barrigudo, que sempre impregna suas apresentações de humor e sentimento, já foi eleito darling dos Rolling Stones, do U2 e influenciou ninguém menos que o “deus” Eric Clapton. (Apoenan Rodrigues)