A Justiça de São Paulo determinou que o médico Farah Jorge Farah (foto) seja submetido a novo júri popular pela morte e esquartejamento de sua ex-cliente e amante Maria do Carmo Pereira. Segundo os desembargadores, no primeiro julgamento, em 2008, os jurados condenaram Farah a 13 anos de prisão, “contrariando as provas” científicas que atestam que ele sofreu uma “desestruturação de seus valores” ao ter a mãe constantemente ameaçada de morte por Maria do Carmo – ela chegou a lhe telefonar, fato comprovado pela polícia, 752 vezes em um único dia. Farah falou com exclusividade à ISTOÉ:

ISTOÉ – Como avalia hoje o seu ato?
Farah – Não se deve nunca agir como eu agi, mesmo na minha circunstância, que foi a de legítima defesa. Meus familiares, amigos e a mãe da Maria do Carmo sofreram por minha causa.

ISTOÉ – O que o sr. faz atualmente?
Farah – Cursei direito e filosofia, mas tranquei os cursos porque ingressei na Faculdade de Saúde Pública.