Michael Jackson disparou à queima-roupa contra o presidente da Sony, Tommy Mottola: acusou-o de racismo. Disse que a gravadora não se empenhou o suficiente na divulgação de seu último CD, Invencible. E que tudo não passou de uma conspiração contra os artistas negros. “Quebrei os recordes de venda de Elvis Presley e dos Beatles. Então começaram a me chamar de aberração humana, de homossexual e de pedófilo. Disseram até que clareei minha pele. Eu sei qual é a minha raça. Eu olho no espelho e sei que sou negro”, disse Jackson. A Sony afirmou que investiu US$ 50 milhões na produção do CD e que a ira do astro se deve ao fiasco nas vendas. Invencible vendeu apenas dois milhões de cópias em 28 semanas nos EUA. A dívida de Jackson com a Sony chega a US$ 200 milhões.