Sucessão presidencial

É muito bom ver que vocês fazem uma revista que está acima de qualquer suspeita. Nada como ter certeza de que ao ler ISTOÉ estamos lendo uma revista isenta, que se propõe a divulgar a notícia tal qual ela é. E a prova disso é que ela não consta da relação de meios de comunicação que agem de acordo com os interesses de alguns, manipulando e distorcendo os fatos. Parabenizo todos vocês pela competência com que trabalham e pela honestidade com a informação. Diante da maior eleição da história deste país, ISTOÉ nos mostrou que ainda dá para acreditar que a verdadeira imprensa cumpre o seu dever de informar de maneira imparcial. Está dando um show de jornalismo. Em nome de todos os brasileiros conscientes, o mais sincero muito obrigada. A revista ISTOÉ é, sem dúvida, a melhor revista que este país possui. “Viva a diferença” (ISTOÉ 1725).
Fhernanda Fernandes
São Paulo – SP

Há 200 anos a ciência busca a comprovação para a manifestação de atitudes violentas no ser humano, tomando por base o meio ambiente e as heranças genéticas. A solução para essa questão não está na ciência que conseguirá no máximo descobrir a causa para um efeito que já mudou a história da humanidade. A busca permanente pelo conhecimento, a melhoria contínua na educação e o exercício do respeito ao próximo levarão qualquer nação, independentemente de cor, raça, sexo ou religião, ao seu objetivo maior. Respeitar as pessoas como elas são, aceitar defeitos e qualidades, é recomendação básica para a sociedade moderna. Parabéns pela reportagem.
Rogério Perrotti
Embu – SP

Parabéns à revista ISTOÉ pela sua total imparcialidade na cobertura das eleições 2002 e meu repúdio à revista Veja, cuja capa da edição 1774 mostra claramente que interesses a revista defende. A Veja desrespeitou a liberdade democrática, induzindo leitores a votarem no Serra, mostrando o PT como um demônio. Não se faz reportagem indutora e sim imparcial, pois vivemos em um país democrático. Viva a democracia!
Alexandre Matos
Salvador – BA

Estou indignado com o que a atriz Regina Duarte está fazendo.
Com esse papel ela só perderá credibilidade perante o seu
público. Independentemente de ser eleitor do Serra ou de Lula,
tenho consciência de que uma pessoa pública e admirada pelo seu trabalho não deveria fazer propaganda política, dizer que está com
medo desse ou daquele candidato ser eleito, pois ela não pode prever o futuro, e quem deve decidir é o povo, no voto consciente, e não influenciado por uma atriz famosa.
Werbeth Moura
Salvador – BA

O que é mais grave, Regina Duarte expressando uma opinião na propaganda de José Serra ou Lula afirmando que há formas
“científicas” de se determinar quem é negro e quem não é,
como fez no debate da Rede Globo?
José Antonio Amaral
São Paulo – SP

Medo de quê? Do desemprego? Da fome? Da miséria? Da criminalidade? Do tráfico de drogas? De uma luta armada? Da esperança? Acho que Regina deve continuar interpretando seus papéis como o faz muito bem. Agora, deveria também visitar os lixões, as favelas, os asilos, os hospitais públicos. Deveria conversar com os micro, pequenos e grandes empresários que não vivem das benesses do poder central e não se esquecer de visitar nossas cadeias e ver que ali a maioria dos presos são jovens que há oito anos, quando eram crianças e adolescentes, ainda tinham esperança.
Alcebiades Flávio da Silva
Porto Velho – RO

Moro em Manaus, tenho 47 anos, sou pai de três filhos, e um (ex)
eleitor de José Serra. Conheço 36 pessoas que não trocariam o
voto em José Serra de maneira nenhuma, mas mudaram, e eu
também! Gostaria de votar em um homem sério e principalmente ético, pois quem tanto levanta a bandeira sobre debate e propostas deveria estar servindo de exemplo. Assisto aos horários eleitorais e é através deles que decido meu voto. Resolvi votar em Lula, mas não foi o programa do PT que mudou minha opinião, e sim o do PSDB (que fala
mais em Lula do que o programa do PT).
Marcus Guerra
Manaus – AM

Eu, como capixaba, fico imaginando o que se passou e passa na
cabeça da maioria do povo deste Estado quando votou no candidato
do PT à Presidência do Brasil. Será que eles já se esqueceram o
desastre que foi o governo do sr. Vitor Buaiz?
Carlos Roberto Paiva
Vitória – ES

Estou tremendamente indignado e revoltado com a forma que o
povo brasileiro vem tratando o caso da Regina Duarte. Acho que
ela deve ser no mínimo respeitada como cidadã brasileira, como todos nós, e como cidadã ela tem todo o direito de opinar. Ninguém tem o direito de julgá-la pelo que disse.
Lincoln Santana
Cuiabá – MT

Será que FHC realmente fez uma “previsão” para um futuro governo
Lula ou não quis dizer que as crises como a desvalorização da
moeda, o aumento da dívida interna, o crescimento baixo, os
juros altos serão uma realidade? Ele pensa que nós não percebemos
que esta será a herança, seja qual for o candidato que vencer, que ficará para o futuro governo devido a sua incapacidade de governar o País? “Mão na toalha” (ISTOÉ 1725).
Joaquim Filho Lima Correia
Fortaleza – CE

O governo FHC tem realizações que o dignificam e é preciso insistir em apresentá-las à população como forma de credenciar o candidato do governo que deve se apresentar como aquele que irá dar continuidade e aprofundar as políticas sociais já em andamento.
Rodrigo Borges de Campos Netto
Brasília – DF

Francisco Gros

Em nome do presidente da Petrobras, Francisco Gros, quero
esclarecer que não é verdadeira a informação de que ele deixaria
o cargo no dia seguinte à eleição, se Lula vencer, por estar
“irritadíssimo com o PT”, conforme publicado na coluna Fax Brasília, assinada por Tales Faria (ISTOÉ 1724). O presidente Gros tem
deixado muito claro que seu compromisso político é com o presidente Fernando Henrique Cardoso e que permanecerá no cargo até o fim do mandato, a menos que o presidente Fernando Henrique decida em contrário. Desde o início da campanha, o presidente Francisco Gros
tem tomado o cuidado de se manter distante de disputas eleitorais,
por entender que são incompatíveis com a administração da companhia. Sobre as eleições, tem reiterado o seu orgulho pela extraordinária demonstração de vitalidade democrática que está sendo dada pelo
povo brasileiro neste processo eleitoral.
Angela Teresa Cottas
Assessora da presidência da Petrobras
Rio de Janeiro – RJ

Salários dos parlamentares

A nota “Farra parlamentar” (ISTOÉ 1725) deveria virar talvez matéria de capa ou ter um enfoque maior para que todos percebam o que realmente pode ser chamado de abuso de poder. Os parlamentares não votam em aumento de salário mínimo decente para toda a nação, mas concedem para si aumento de 110% e carros novos. É desanimador querer acreditar que o País pode melhorar.
Kleber J. Bert
São Paulo – SP

 

Coronelismo

Fiquei indignado ao ler a reportagem “O curral dos leões” (ISTOÉ 1725). Ela nos mostrou a falta de democracia que ainda impera no País e a depravação moral de alguns inescrupulosos políticos brasileiros que exercem funções públicas sem exercer a cidadania ao se julgarem donos do poder. Esperamos que em breve essa situação acabe porque já se foi o tempo do feudalismo, do coronelismo e do clientelismo.
Débora Albina Silva
Ipatinga – MG

Anorexia

Faço parte de um grupo de garotas anoréxicas que se comunicam
via web, mas somos a parcela com a menor dose de culpa disso
tudo. As maiores culpadas são a sociedade que nos discrimina por
sermos gordas, feias e não estarmos dentro dos padrões de beleza,
e a mídia que incentiva e estimula esse comportamento com modelos magérrimas tipo Gisele Bundchen com 1,80 m de altura pesando
52 quilos. Tem alguma gorda nas novelas ou na revista Playboy?
Estamos cansadas de ser motivo de piadinha por estarmos fora do padrão. Para nós é melhor morrer do que ser rejeitadas por sermos uma baleia. “Praga virtual” (ISTOÉ 1725).
Alessandra Jordão
Uberaba – MG

Fiquei chocada com a reportagem sobre a proliferação de páginas pró-anorexia, publicada na internet. É incrível que, num mundo onde milhões de pessoas morrem de fome por falta de opção, por falta do que comer, a sociedade tente criar essa imagem de que ter fome é um estilo de vida, que você só será feliz se for magro e anoréxico.
Karina Bodart
Vitória – ES

Niemeyer

Cumprimento a equipe da ISTOÉ e a jornalista Eliane Lobato pela excelente entrevista com o humanista arquiteto Oscar Niemeyer. Sua visão de vida, sua coragem, carinho e simplicidade mostra-nos o quanto ainda temos a apreender para que possamos tornar nossa sociedade mais justa e solidária. Agradeço a Deus por colocar este comunista entre nós. Quiséramos que todos os cristãos tivessem o mínimo de amor ao próximo como o “camarada Oscar” o tem. “A vida é bela” (ISTOÉ 1724).
Helton de Oliveira
Belo Horizonte – MG

 

Confesso que conhecia Niemeyer apenas como “o arquiteto que desenhou Brasília” e não como o homem justo, ativo e dinâmico aos 95 anos e sempre motivado e otimista. Parabéns.
José Fernando Torrente
São José do Rio Preto – SP

Se o Brasil tivesse políticos com as idéias desse magnífico homem, seríamos o exemplo de lealdade e honestidade para o resto do mundo.
Antonio Tufi Nemer
Monte Dourado – PA

Globalização

Brilhante e oportuna a reportagem sobre o Consenso de Washington.
Fico pensando enquanto educadora que, se todos os brasileiros
tivessem acesso à informação e à compreensão de como se dão as relações impostas pelo capitalismo internacional, o País alcançaria a plena democracia e o direito de ser forte e vencer os seus próprios desafios. “Não deu certo” (ISTOÉ 1724).
Antonia Maria dos Santos Costa
Maracaju – MS

Correção

Diferentemente do publicado à  seção Gente na nota “O colírio dos Chili Peppers” (ISTOÉ 1725), Ana Paula Hoinkis é assessora do Chief Executive Office e gerente do spa do Hotel Emiliano, em São Paulo.