Um computador e um homem, um diante do outro. Entre eles, um tabuleiro de xadrez. Estava assim lançado o desafio para uma série de oito partidas entre a criatividade humana e um cérebro eletrônico programado. A humanidade foi representada pelo russo Vladimir Kramnik, campeão mundial de xadrez. O computador foi o Deep Fritz. De tecnologia alemã, ele é capaz de analisar três milhões e meio de lances por segundo e é mais avançado que o Deep Blue, vencedor em 1977 do match contra o gênio Garry Kasparov. No final da série, no sábado 19, disputada no Barein, no Oriente Médio, foram contabilizados quatro empates, duas vitórias de Kramnik, que ganhou US$ 800 mil de prêmio, e duas vitórias do computador Deep Fritz. Ou seja, tudo igual.