30/10/2002 - 10:00
style=”text-align: justify”>A advogada Ana Maria Camacho não era criminosa. Ao longo de seus 16 anos de profissão, nunca transgrediu. Foi vítima de seu coração ao se apaixonar por um assaltante preso quando ainda era estagiária de direito. Dezesseis anos depois, foi vítima de um tiro de pistola na cabeça na quarta-feira 23. Ana era amiga da tia de Marcos Camacho, condenado a 22 anos de prisão. Estava no quarto ano de direito quando foi visitá-lo. Apaixonou-se e casou de papel passado. O marido a apresentou a outros presos, na época seus amigos, e foi sempre tratada com todo o respeito. Ao longo dos anos, ela foi fiel e cumpriu dupla jornada: dia útil, Camacho como advogada, aos sábados e domingos, entrava na fila comum de visitas como mulher. Marcos rompeu com os ex-comparsas (aqueles que ele apresentara à mulher) porque não concorda com atentados. A polícia prendeu Petron&ia