Namoro virtual

Lembram-se do bichinho virtual de estimação Tamagotchi, que vendeu 40 milhões de unidades em oito anos? Pois ele amadureceu. Sua criadora, a empresa japonesa Bandai, revelou que na nova versão, o fofo continua fã de um chamego. Só que agora o animal virtual de US$ 19 gasta mais tempo com bebida e comida, e tem entre suas preocupações a de se casar e ter filhos. Para namorar com outros Tamagotchi, diz a fabricante, ele se comunicará por sinal infravermelho.

Deu zebra

O polêmico médico Panos Zavos confessou que deu errado sua tentativa de gerar um clone humano. A paciente, de 35 anos, perdeu o bebê implantado em seu útero há um mês. O embrião foi criado a partir de uma célula da pele do marido da cobaia, numa técnica semelhante à da ovelha Dolly. Zavos avisou: “Vamos fazer outro (clone) e outro e outro, até dar certo.”

Promessa

Pesquisadores de Massachusetts revelaram que um camundongo com o gene de mosca-da-fruta conseguiu produzir ômega-3, substância encontrada em alguns peixes que ajuda a prevenir ataques cardíacos. Raridade entre os mamíferos, sua descoberta pode ser o primeiro passo para a produção de carne, ovos e leite ricos em ômega-3.

Gripe fatal

Dois estudos sobre o vírus da gripe espanhola, que matou milhões de pessoas em 1918, podem ajudar a compreender o que faz um micoorganismo ser tão letal. Reveladas pela revista científica Nature, as pesquisas usaram um genoma preservado no gelo do Alasca e sugerem que o vírus era derivado de um outro que afetava aves, e também domava o sistema imunológico humano. Qualquer semelhança com o atual vírus causador da gripe das aves do frango não é mera coincidência.

Milagre

Parece mentira, mas os dedos da foto ao lado seguram a menor Bíblia do mundo. A miniatura apresentada numa exposição na Alemanha contém as 773.746 palavras impressas nas 1.245 páginas do livro sagrado. Tudo numa pastilha que mede 27 mm por 30 mm. Para ler a palavra do Senhor, só mesmo com microscópio.

Paixões transgênicas

Enquanto Brasília assiste a mais um capítulo da novela que mobiliza cientistas, ambientalistas e ruralistas, o Brasil já é um dos seis maiores produtores de transgênicos. Em 2003, o País tinha 3 milhões de
hectares com organismos geneticamente modificados, a grande
maioria soja. A pesquisa, do Serviço Internacional para a Aquisição
de Aplicações em Agrobiotecnologia (Isaaa), mostra que a maior expansão foi nos países pobres, onde a área plantada cresceu 28%,
para 4,4 milhões de hectares. Nos países ricos, o cultivo transgênico aumentou só 11%. EUA, Argentina, Canadá, China, África do Sul e
Brasil suprem 99% do mercado mundial.