Sucessão presidencial

Parabéns, parabéns a ISTOÉ que foi imparcial, honesta e ética, construindo a democracia em toda a cobertura do primeiro turno
das eleições. Tenho certeza que assim será no segundo turno. Poderia estender esta opinião até mesmo à grande formadora de opinião Rede Globo. É muita pena que ainda tenhamos no Brasil a revista Veja e
outra emissora de tevê que ainda teimam em não fazer a autocrítica do seu papel no Brasil. A direita deste país, que sempre teve um veículo
de comunicação para disseminar suas idéias, como não tem alternativa social e eleitoral, tenta igualar todo mundo, naturalmente no campo
do “nada presta”. São os deuses, os sábios. Imaginam serem os
únicos que podem “construir” uma democracia. Deus os perdoe. “A batalha final” (ISTOÉ 1724).
Nivaldo Rizzi
Curitiba – PR

Ao contrário da concorrência, a edição de ISTOÉ 1723 conseguiu ser imparcial e sobretudo esperançosa. A principal informação que a revista quis passar a nós eleitores, desde o editorial “Chegou a hora”, foi que está em nossas mãos escolher um presidente capaz de solucionar ou pelo menos abrandar a crise pela qual estamos passando. Isso sem tentar induzir ou manipular o leitor, como grande parte da imprensa ainda o faz.
Juliana Horta
Belo Horizonte – MG

Parabéns à equipe da ISTOÉ pela imparcialidade durante a campanha presidencial no primeiro turno e na continuidade deste trabalho sério e competente agora para o segundo turno, ao contrário da revista Veja que é explícita no seu apoio ao candidato tucano.
Claudio Luiz de O. Santos
Curitiba – PR

A vitória esmagadora da esquerda em 6 de outubro passado, praticamente nos dá a certeza que teremos um novo governo no
molde socialista. Pior do que está há oito anos não deverá ficar. A esperança reside nos corações de todos os brasileiros que, cansados
de ver estrangeiros dominarem nosso país, literalmente falando,
esperam encontrar em Lula um verdadeiro patriota, que privilegie
apenas o Brasil e os brasileiros.
Fernando Al-Egypto
Rio de Janeiro – RJ

Não sou petista, mas voto no PT. Acho uma grande hipocrisia falar-se em oligarquias, querendo ligar o PT-Lula a elas, quando os demais candidatos são as próprias oligarquias encarnadas, usem os disfarces que usarem. Acho hipócrita e acintoso referir-se aos petistas como pobres ingênuos, que não sabem muito bem o que se passa diante dos seus olhos. A grande maioria que pretende votar no PT não é formada por petistas de carteirinha mas sim por cidadãos esperançosos em uma mudança significativa nos rumos que o Brasil vem tomando, sempre privilegiando
os “donos” dos bens de produção, empurrando o povo para humilhantes
e degradantes condições de vida e trabalho.
Marco Antonio Cardoso
Salvador – BA

A imprensa fala maravilhas da urna eletrônica referente às eleições 2002, mas ela deveria mostrar mais, muito mais sobre a dificuldade para votar. Ficamos horas em filas e filas. Saímos de casa (eu com 57 anos e minha esposa com 56) às 8h30 do domingo para votar na seção que votamos sempre. Depois de muita confusão nós votamos às 12h10. Demoramos um total de quatro horas para votar: Isso é justiça ou injustiça?
Mauricio Cardoso
Balneário Camboriú – SC

 

Nos últimos meses, devido à campanha presidencial, tenho lido, além de Veja (que eu assinava), ISTOÉ (que eu comprava nas bancas). Não suportei a postura conservadora, preconceituosa, tendenciosa e manipuladora de Veja, que, em quase todas as suas edições, tanto nas reportagens quanto nas colunas e ensaios, buscava convencer o leitor da incapacidade e da ignorância do candidato Lula, assim como do perigo ameaçador do PT, ao mesmo tempo que fazia campanha aberta para José Serra (principalmente a edição de 9 de outubro). Resolvi rápido: dia 8
de outubro, às 14 horas, cancelei a assinatura de Veja. No mesmo dia,
às 15horas, pela internet, assinei ISTOÉ. E não foi sem, antes, ter lido todas as últimas edições de ISTOÉ, acompanhado a cobertura da campanha presidencial e concluído: ISTOÉ sabe o que é respeito e imparcialidade. Parabéns, do novo assinante!
Antônio Márcio da Cunha
Belo Horizonte – MG

Fiquei indignado em ver o sr. Itamar Franco estender o tapete vermelho ao presidente da República, sr. Fernando Henrique Cardoso, após
quatro anos de brigas entre os dois, nas quais o povo mineiro foi humilhado, extorquido e nenhum dos dois se preocupou com as
verbas que foram cortadas e com os investimentos que deixaram
de ser feitos em Minas Gerais.
José Cláudio Áreas Pinheiro
Belo Horizonte – MG

No dia 6 de outubro os Pedros, Marias, Anas e Paulos foram recepcionados a centenas de metros do templo da democracia
pelo descaso, desrespeito e desorganização. Foram postos à sua disposição uma única urna eletrônica em cada seção para milhares exercerem seu papel de cidadãos. O resultado foi desilusão e revolta. Teriam os cidadãos brasileiros sido torturados em filas durante horas
sob um sol escaldante se houvessem em cada seção eleitoral quatro
ou cinco urnas? Será que não vale a pena investir no conforto e dignidade do cidadão brasileiro?
Marcelo Jacobs
Ferraz de Vasconcelos – SP

Congresso

Até agora, as análises sobre o ocorrido com o Prona em São Paulo
têm falhado em apontar as causas verdadeiras do problema. É uma situação típica de miopia estrutural. O que se viu em São Paulo
decorre dos seguintes fatores: a obrigatoriedade do voto combinada com a nefasta tentativa de se tolher a liberdade do eleitor. Não há um
botão específico para o voto nulo, o eleitor tem que descobrir quais números não estão em uso para votar nulo. Quando dispunha da opção de escrever na cédula o que pensava, pelo menos sua manifestação
de descontentamento era livre e clara. Agora nem isso lhe é dado. Neste cenário, o imenso contingente de eleitores que não queria opinar,
que provavelmente haveria escrito “Seu Creyson” na cédula, como manifestação de total repúdio à classe política, acabou optando
por votar em “qualquer coisa”, daí a votação do dr. Enéias.
“O nome deles é Enéas” (ISTOÉ1724).
Marco Antonio Castilho
Santo André – SP

Oscar Niemeyer

Maravilhosa em todos os aspectos a entrevista com Oscar Niemeyer,
que na sua característica original responde com a voz do coração,
com a bravura de quem construiu a obra do século e com a razão de quem nasceu para ser o que é: o grande estadista de um país de
homens corruptos, inimigos da decência. A cada resposta Niemeyer consolida sua identidade com a honradez que lhe dá o título de “reserva moral”, coisa em extinção entre os brasileiros. É lamentável que pessoas assim estejam com idade avançada e não possam enfrentar a guerra contra a degradação da vida. Mas como só o homem morre, a idéia
não, Niemeyer nos deixa seus exemplos como bandeira de luta para
que possamos sair dessa agoniante noite, para viver o dia explicitado
por ele, pois “A vida é bela” (ISTOÉ 1724).
Ariston Álvares Cardoso
Goiânia – GO

Esta é a primeira vez que leio ISTOÉ. Mesmo sendo esta uma seção de cartas para comentários de entrevistas, não consegui conter-me em enviar minhas congratulações. Minha família sempre leu Veja, e acho que talvez tenha sido esta a razão de nunca “experimentar” outra. E ainda tive a sorte de ler a entrevista de Oscar Niemeyer, logo de primeira! Meus sinceros votos de admiração, que certamente serão reforçados pelas próximas edições.
Michelle Gomes Santos
João Pessoa – PB

Chorei ao ler a entrevista publicada na revista ISTOÉ com Oscar Niemeyer. Trata-se de um homem profundamente humano, que não perdeu a esperança em um mundo melhor. Sua lição de vida é um exemplo para todos nós, brasileiros.
Francisco de Assis S. Alencar
Teresina – PI

Economia

É hora de parar com demagogias e partir para a ação. O mundo vive uma crise fenomenal. A economia do planeta ou nada cresce ou tem índice pífio. Há temores de guerra em dezenas de pontos pela terra. Há crises econômicas em pelo menos 30 países diferentes. Existe um número considerável de economias ditas “estáveis” que na verdade estão podres ou bastante deterioradas. Temos ameaças de terrorismo por todo o globo. O Brasil, por sua vez, enfrentou várias crises. Superou todas. Seja de origem interna ou externa. Por que a imprensa e a população brasileira culpam e cobram apenas o nosso governo por tais problemas? A oposição, é claro, se aproveita da situação. Ela apenas deveria estar preocupada, pois tem reais chances de ter que assumir e conviver com estes mesmos problemas. E será bem mais cobrada por soluções. “Crescer ou crescer” (ISTOÉ 1724).
Johnson Franklim R. Pimentel
Ribeirão Preto – SP

Sexo animal

Fiquei surpresa ao ler a reportagem “A natureza da traição”(ISTO É 1724). Os animais também são alvos da traição. No entanto, os animais têm uma justificativa biologicamete aceitável, uma vez que agem por instinto. Já os seres humanos, mesmo sendo animais, não são guiados pela biologia; não tendo assim um motivo justificável para a traição. Concordo que seres humanos e animais possuem seu lado instintivo. Contudo, creio eu que nunca poderão ter o comportamento comparado.
Débora Dias Prudente
Goiânia – GO

Franco-atirador

Fiquei amedrontado ao ler a reportagem “Horror americano” (ISTO É 1724) e atemorizado ao ver até que ponto a maldade humana chegou. Talvez as autoridades americanas, preocupadas demais com a luta
ao terrorismo mundial, acabaram se esquecendo do terrorismo e da violência nacionais.
Cristiano Augusto B. T. Dias
Goiânia – GO

Spas de luxo

Na verdade, estamos todos mergulhados em notícias pessimistas sobre violência, terrorismo e, mesmo no campo da saúde, os alertas sobre doenças, algumas ainda incuráveis. Quando a revista ISTOÉ investe em saúde, prestando aos seus leitores oportunas informações, como as “Ilhas de prazer” (ISTOÉ 1724), cabe o registro de agradecimento e
os cumprimentos pela iniciativa.
Ubyratan Cavalcanti
Rio de Janeiro – RJ