O Cemitério Geral de Santiago do Chile amanheceu na terça-feira 8 repleto de papéis colados nas cruzes das sepulturas. Tratava-se de ultimatos para que o pagamento dos túmulos fosse quitado pelas famílias inadimplentes. Os familiares que não saldarem as dívidas terão os seus mortos despejados e enterrados numa vala comum.
O rombo no caixa do cemitério é tão grande que os administradores estão fazendo uma oferta: quem tiver dois ou mais parentes sepultados pode saldar o débito referente a apenas um morto, que o restante da dívida será perdoado.