O mundo está perdendo a guerra contra a fome. Esse diagnóstico torna-se mais grave porque é feito pela própria agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO). Na quinta-feira 13 encerrou-se em Roma a Cúpula Mundial da Alimentação. Um dado: cerca de 800 milhões de pessoas (uma em cada sete) passam fome no mundo, embora a produção de alimentos seja capaz de abastecer toda a população do planeta. Ou seja: alimentos existem. Só não chegam aos países mais carentes porque falta vocação política e sobra ganância econômica das grandes nações produtoras. Destaque para a aritmética do assessor da ONU Jeffrey Sachs: “Se os países ricos separarem cinco centavos de cada 100 dólares para cuidar da fome, o número de famintos cairia pela metade”