Corrupção

Em um país de poucas referências, uma brilhante matéria de capa de ISTOÉ nos deixa com um fio de esperança de vencermos a guerra contra a corrupção. A reportagem nos mostra uma realidade corrupta e caótica, mas é bom lembrar que, se existe essa realidade hoje no Brasil, existe também uma outra, onde parte da imprensa se mostra comprometida com o combate ao câncer da corrupção. Com isso, a revista presta uma valiosa contribuição na luta contra a corrupção e os corruptos. Acredito que ISTOÉ é e será sempre mais Brasil. Parabéns. “Os segredos do dono de Campos” (ISTOÉ 1811).
Bruno Bezerra
Santa Cruz do Capibaribe – PE

A corrupção é sem dúvida o maior problema do Brasil. Enquanto milhões sofrem com a falta de apoio dos poderes públicos, com a falta de educação, saúde e transporte, uns poucos ignaros, desqualificados, desumanos até, roubam descaradamente, sem que a Justiça tenha poderes para combatê-los. Faz-se preciso que os governantes tomem uma providência séria, urgente, e implacável, para que esses assaltantes do povo sejam punidos exemplarmente, sem benevolência, para que possamos acreditar finalmente no nosso próprio país.
Achel Tinoco
Salvador – BA

Enquanto a impunidade servir de incentivo ao crime organizado e à prática de ações criminosas, como as denunciadas na reportagem, sem dúvida que mais adiante outros chebabes, waldomiros, propinodutos e operações tipo anaconda e vampiros, desencadeadas pela Polícia Federal contra o crime organizado, vão surgir, pois os delinquentes se colocam acima e fora do alcance das barras da Justiça, como há muito vem acontecendo no País, infelizmente.
Wandir Pinto Bandeira
Belo Horizonte – MG

A Justiça é uma instituição intemporal e transcendental. Por isso dizer, como disse ISTOÉ em “Os segredos do dono de Campos” ( ISTOÉ 1811), que “até a Justiça está envolvida” é um erro de enfoque generalizador indesculpável, pois apenas um desembargador é apontado como possível autor de um ato ilícito na reportagem. A constatação grave e tristemente séria de que há magistrados corruptos retira do Judiciário a aura de confiabilidade que ele deveria sempre ostentar, mas não significa que o Poder (ou a Justiça, como refere ISTOÉ) esteja corrompido ou envolvido nesse tipo de falcatrua, como um todo. Seria o mesmo que generalizar e dizer que a imprensa é mentirosa em razão de um ou outro artigo publicado por algum jornalista mal-intencionado… A imprensa também é uma instituição intemporal e transcendental.
Ilton Carlos Delladréa
Porto Alegre – RS

Com relação ao envolvimento de servidores do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal (DPRF) na prática de supostos ilícitos, publicado na
reportagem “Os segredos do dono de Campos” (ISTOÉ 1811), a Corregedoria-
Geral deste órgão esclarece que as providências administrativas cabíveis foram integralmente adotadas no dia 5 de março de 2004. Encontra-se em fase de conclusão a sindicância administrativa, na modalidade inquisitorial, instaurada através da Portaria nº 35/CG/DPRF de 5 de março do corrente ano, que apura o possível envolvimento de servidores do DPRF no esquema de adulteração de combustíveis e demais fatos conexos.
Ricardo Ponte Tôrres
Assessor de Comunicação Social DPRF/MJ
Brasília – DF

Salário mínimo

O PSDB e o PFL sempre souberam os motivos que levavam o governo a
alegar razões para propor um mínimo abaixo das necessidades para os trabalhadores e aposentados. No entanto, agora ficam dando uma de bon zinhos propondo um salário maior. Já o PT, nem é preciso falar de sua incoerência,
visto que se ergueu lastreado pela luta em prol dos trabalhadores e agora
defende um salário menor para a categoria. Nessa briga cínica pela manutenção
ou volta ao poder, o que menos importa é o trabalhador e o aposentado brasileiro, que a cada ano têm seu poder aquisitivo diminuído a níveis vergonhosos por conta de índices de reajustes salariais irrisórios propostos por elementos que teoricamente estariam no Congresso para defender seus interesses. “Governo briga… povo ganha” (ISTOÉ 1811).
Habib Saguiah Neto
Marataízes – ES

A demagogia em torno do salário mínimo é incrível. Economistas do Dieese
vêm a público e comparam o salário mínimo com o de outras épocas, como
o de 1959. Segundo eles, naquele ano o salário mínimo comprava quatro cestas básicas e hoje compra aproximadamente uma. Ora, como se pode fazer tal comparação, sem levarmos em conta as condições econômicas de cada ocasião? Hoje temos uma série de benefícios sociais, inexistentes em tal ano, como auxílio de salário mínimo a idosos sem renda, deficientes físicos, pescadores, benefícios diversos, etc. Não se pode comparar uma ocasião com outra. Hoje em dia qualquer reajuste para o salário mínimo influencia drasticamente nas despesas governamentais e na economia em geral.
Heitor Vianna P. Filho
Araruama – RJ

Ignacy Sachs

Achei sensato o economista Ignacy Sachs ao revelar a sua dúvida que só o crescimento da economia resolverá o drama do desemprego. Acredito que
a falta de emprego está relacionada à questão “macroconjuntural” , ou seja,
o problema desemprego não diz respeito apenas ao crescimento econômico,
uma vez que, a todo instante, observamos que vagas de emprego não são preenchidas porque não existem pessoas qualificadas para ocupá-las. Esse problema não está voltado para a área econômica e sim educacional. Dessa forma, acredito que o governo deve trabalhar de maneira intersetorial para tentar solucionar esta “crise”, visto que o problema do desemprego é muito maior do que pensamos. “Coração brasileiro” (ISTOÉ 1811).
Lílian Maia
Ilhéus – BA

Paulo Maluf

 

Paulo Maluf não muda. A foto publicada por esta revista mostra que nem
mesmo o fato de ter de se apresentar perante o Ministério Público como virtual indiciado parece conseguir retirar de seu rosto o “sorriso de comissário”. Não obstante, o seu silêncio seguido da exibição do sinal da vitória é um ultraje à dignidade dos paulistas. É fato que a proteção constitucional não o obriga a fazer uma confissão; mas o obriga a dar as explicações e os esclarecimentos devidos, inclusive espontaneamente já que está postulando um cargo público. Não obstante, como começo de prova, a carta fornecida pelas autoridades suíças é tão eloquente, se não mais, quanto poderia ter sido seu depoimento perante o Ministério Publico. “Sorriso de comissário” (ISTOÉ 1811).
Pedro Luís de Campos Vergueiro
São Paulo – SP

Plano de saúde

A questão do plano de saúde é muito problemática e os governos FHC e Lula
não se preocuparam em estudar a questão com a seriedade que ela merece, apenas escancararam as portas para esse tipo de atravessador, que é o pior possível, pois não tem noção da desgraça que provoca em uma nação. “Sem cobertura” (ISTOÉ 1811).
Luiz Breyner
Mariana – MG

Chico Buarque

Chico Buarque merece todas as homenagens possíveis. Tenho 26 anos, mas sou seu fã desde que estava na barriga de minha mãe. Cresci embalado pelas suas melodias intensas e letras inteligentes. E hoje tenho uma certeza: Chico não se vende, não entra no jogo sujo das gravadoras. No país da corrupção e da falta de ética, Chico Buarque surge como um símbolo de esperança e nos dá a certeza de que amanhã vai ser outro dia. Parabéns Chico. “Flor da idade” ISTOÉ (1811).
Mário Annuza
Rio de Janeiro – RJ

Gostaria de parabenizar a revista ISTOÉ pela ótima reportagem sobre Chico Buarque de Hollanda pelos seus 60 anos. Se toda unanimidade é burra, Chico, pelo conjunto de sua obra, é exceção.
Luiz Thadeu Nunes e Silva
São Luís – MA

Pilates

Ao colocar o método pilates como matéria de capa, ISTOÉ deu um grande empurrão na divulgação desse método que, para mim, é uma das mais belas técnicas de movimento corporal. Outro aspecto importante ressaltado é a atuação do pilates em pacientes com dor, visto que a maior parte da dor referida pelas pessoas é de origem biomecânica. Parabenizo esta revista pela reportagem bem elaborada. “Sintonia fina” (ISTOÉ 1810).
Diogo Bonifácio
Belém – PA

Paulo Coelho

É com grande alegria que venho parabenizá-los pela reportagem com o escritor Paulo Coelho, pois trata-se de um fenômeno, um orgulho para a literatura de nosso país. Acho muito importante nós brasileiros valorizarmos esse sucesso todo que Coelho conquistou, apesar de ele ser criticado bastante por aqui. Acompanho o seu trabalho há alguns anos e vejo que a cada livro lançado ele se consagra não só como escritor, mas como pessoa. “Coelhomania” (ISTOÉ 1810).
Patrícia dos Santos
Francisco Beltrão – PR

Jovens no comando

Parabéns pela reportagem. É interessante a evolução no sistema atual de contratações de grandes empresas, como mostra a matéria “Sob nova direção” (ISTOÉ 1810), pois dá chance aos jovens, universitários como eu ou recém-formados, de entrar e se manter no mercado de trabalho competitivo do Brasil. Gostaria de compartilhar com vocês e com todos os leitores desta revista a minha satisfação pela reportagem.
Vinícius Corrêa de Almeida
Itajubá – MG

Mata Atlântica

Temos de conscientizar as gerações futuras para a preservação; só assim elas poderão dar continuidade a projetos como o SOS Mata Atlântica e conscientização ecológica para ter uma educação ambiental desde cedo. “O verde contra-ataca” (ISTOÉ 1809).
Ezequiel Pepe
Curitiba – PR

Leonardo Posternak

Por mais fácil que pareça, conciliar vida profissional dos pais e criação com qualidade de vida dos filhos continua sendo um grande desafio para inúmeras famílias brasileiras. A entrevista do dr. Leonardo Posternak constata que ainda faltam meios que possibilitem tais práticas junto ao acompanhamento dos filhos. E que este âmbito não é exclusivo às crianças, pois os jovens também estão sozinhos e cada vez mais suas referências vêm dos amigos. Só a elite tem acesso a médicos, pediatras ou especialista em família. O número de mães que nem sequer entendem os desequilíbrios de seus filhos é muito grande. Acho válido que os pais devam ter orientações antes, até porque os filhos mesmo crescendo continuam sendo filhos, ainda que a responsabilidade seja menor. Achei maravilhosa a entrevista, embora o alcance seja restrito. “Um instituto para a família” (ISTOÉ 1809).
Jane Santos Farinazzo
Salvador – BA

Casamento

Adorei a matéria. A começar pelo título bem humorado, a reportagem, atual e esclarecedora, contribui para a derrubada do conceito machista de que a
realização feminina consiste em “encontrar um marido”. Sou solteira por opção
e não pretendo passar por essa experiência que considero castradora para
a mulher e conveniente para o homem, devido a grande dificuldade que eles
têm em compreender (e praticar) a igualdade de direitos e deveres. “Lugar de homem é na cozinha” (ISTOÉ 1808).
Márcia Vieira
Montes Claros – MG