style=”text-align: justify”>Na favela da Rocinha, ele só via homem beber cerveja. Cismou aos 11 anos que provaria vinho. Deu o primeiro gole, foi terrível. Pouco tempo depois, como na favela aposta perdida é aposta paga, ele teve de beber dez copos de vinho tinto. De novo passou muito mal. Mas quis a vida que aos 19 anos ele começasse a trabalhar em restaurantes como ajudante de garçom – e nessa função fez um curso na Associação Brasileira de Sommeliers, no Rio de Janeiro. Apaixonou-se por vinhos. Agora, aos 30 anos, Dionísio Chaves acaba de ser eleito um dos melhores sommeliers das Américas: no 1º Concurso Trophée Ruinard, em Reims, na região francesa de Champanhe, ele ficou em segundo lugar. Perdeu apenas para um concorrente canadense, que sabia combinar melhor vinhos e charutos. Em outubro, na Grécia, Dionísio disputará uma espécie de Copa do Mundo que va