Realizada sob o impacto da morte de sua mulher, a atriz Sharon Tate, assassinada em 1969 pelo bando do satânico Charles Manson, esta versão de Roman Polanski da tragédia shakespeareana tempera a poesia desencantada do texto com um verdadeiro banho de sangue. Além da violência original, o diretor soube muito bem transpor para a tela a discussão do poder e de seus abusos, sintetizada na ambição do escocês Macbeth. Apesar de a interpretação limitada de Jon Finch não expressar a real medida do infortúnio vivido pelo protagonista. (Ivan Claudio)
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