25ª Bienal Internacional de São Paulo foi encerrada no domingo 2. Soube-se então que ela exibiu durante dois meses uma obra que foi muito elogiada, mas não fazia parte do seu acervo oficial. Sem que os seguranças ou a direção da Bienal percebessem, o universitário Cleiton Campos, 21 anos, colocou um quadro de sua autoria no canto de uma sala onde estavam expostas obras eslovenas. A pintura clandestina ficou dois meses no local e foi admirada pelos aproximadamente 650 mil visitantes.

ISTOÉ – De onde surgiu a idéia?
Cleiton –
Não quero que fiquem falando que foi um ato de contracultura. Pintei o quadro para a minha namorada e na última hora decidi expô-lo. Quem pagou ingresso saiu no lucro, pois acabou vendo um quadro a mais.

ISTOÉ – Qual o destino da obra?
Cleiton –
Quero o quadro de volta para entregá-lo
a minh