Pilates

O homem está sempre em busca da perfeição e da imortalidade. Hoje, temos vários métodos e inúmeras receitas para nos tornarmos bons e equilibrados. Excelente o método para a melhoria dos desgastes natural e inevitáveis do processo de envelhecimento. Pilates só é bom se, além do corpo, tratarmos também a mente. Hoje, seguramente, somos muito mais doentes da mente do que do corpo. Parabéns a ISTOÉ por mais uma informação saudável e pertinente para nós, leitores e apaixonados pela vida. “Sintonia fina” (ISTOÉ 1810).
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Muito oportuna a matéria. O pilates é um método bem-sucedido que vem conquistando adeptos em todo o mundo nos últimos anos. E não tem sido dife-
rente aqui no Brasil. A procura pelas aulas, sejam as praticadas em estúdio, seja
as de mat, tem crescido substancialmente entre homens, mulheres, adoles-
centes e idosos. São pessoas preocupadas com o bem-estar físico e mental, que encontraram no pilates a indicação perfeita para uma vida mais saudável. Parabéns!
Richard Lyon Thorp Bilton
Presidente Companhia Athletica
São Paulo – SP

Paulo Coelho

Está excelente a reportagem com o escritor Paulo Coelho “Coelhomania” (ISTOÉ 1810). É prazeroso saber que o nosso mago é o escritor mais vendido do mundo e está merecidamente rico, isso graças ao incansável trabalho e ao inegável talento desse brasileiro de sucesso, que muitos críticos ainda insistem em esnobar. E para a alegria dos leitores assíduos do querido mago, foi maravilhoso saber pela ISTOÉ que Paulo Coelho está escrevendo um novo romance O zahir. Certamente, será um grande sucesso e um presentão para os coelhomaníacos de todo o planeta. ISTOÉ em vez de fazer críticas negativas, que vemos com tanta frequência, tratou Paulo com o merecido respeito. O editorial “Injeção de auto-estima” (ISTOÉ 1810) é uma obra-prima, resumindo o que acontece com os brasileiros que fazem sucesso e vez por outra têm de enfrentar dificuldades. Meus cumprimentos à revista, que nos brindou ao publicar essa brilhante entrevista, viajando até St. Martin para nos trazer as boas-novas do alquimista. Parabéns a toda equipe!
Marcia Helena silva Presidente do Fã Clube Oficial Paulo Coelho
Rio de Janeiro – RJ

Paulo Coelho é uma bênção de Deus. Ele descobriu que a sua missão era escrever e assim o fez! Agora resta ao mundo absorver a sua mensagem e a sua sabedoria! Tenho certeza que contribuirá para um mundo espiritual melhor!
Paula Leonardo
Santa Maria Açores – Portugal

Os livros do escritor Paulo Coelho, apesar de serem um sucesso editorial, deixam muito a desejar como literatura. Enfim, parece que gosto não se discute mesmo, pois grandes escritores, como Lygia Fagundes Telles, entre outros, não conseguem viver de seus livros. E raramente frequentam as páginas da grande imprensa.
Roberto R. G. Ibanhez
São Paulo – SP

Tráfico de armas

Acho muito engraçada a demagogia e a negligência com que nossas autoridades e estudiosos do assunto abordam tal tema. Se o tráfico alicia facilmente Policiais Militares e Civis com direito a greve e com soldo base, em início de carreira, de R$ 1.000 mais 522% de gratificações, por que não aliciariam um soldado das Forças Armadas com um soldo de R$ 450 e apenas 66% de gratificações após 30 anos de carreira? Depois clamam tanto em Minas como no Piauí por um Exército nas ruas. Esses sim podem e devem sem direito a greve e num serviço obrigatório se expor, enquanto as polícias fazem greve. Aí está nas nossas polícias a política dos coronéis, nossa velha conhecida, pois, enquanto esses têm um salário de R$ R$ 3.852,81 mais as vantagens acima citadas, os das FFAA recebem R$ 3.741 mais os 66% após seus 30 anos de serviço sem greve. E agora a culpa é do sargento, do cabo e dos soldados “que recebem menos que os SD-PMs grevistas”, e não das autoridades. Sun Tzu já dizia em seu milenar manual A arte da guerra: “Quando os soldados rasos são muito fortes e seus oficiais muito fracos , o resultado é a insubordinação.” “Quando os oficiais são muito fortes e os soldados muito fracos, o resultado é o colapso”. “Será vencedor aquele cujo Exército estiver animado do mesmo espírito em todos os postos.” Enquanto isso, ministros, políticos e demais autoridades continuam ilesas e isentas de responsabilidade. “Infiltração criminosa” (ISTOÉ 1810).
José Marinho Coelho Neto
Belo Horizonte – MG

Vampiros

Acompanhando com atenção as reportagens sobre a máfia dos vampiros que ISTOÉ vem publicando, tem-se a nítida impressão de que os envolvidos sempre estiveram, e acho que ainda estão, certos da sua impunidade. Se não der para aliviar na fase policial, certamente dará no Judiciário, devem estar pensando os vampiros. Colocar as duas lindas filhas numa jogada dessas, como sócias em firmas que estão sendo investigadas pela Polícia Federal, é porque a quadrilha estava certa de que a chupação do dinheiro público, que fazem no sistema de saúde pública do Brasil, nunca iria dar em nada. “Na rede dos vampiros” (ISTOÉ 1810).
Wilson Gordon Parker
Nova Friburgo – RJ

Ao contemplarmos indignados todos esses escândalos de corrupção envolvendo funcionários do governo, confirmamos que a Justiça continuará surda, cega e omissa aos apelos do povo.
Carivaldo Pinheiro
Rio de Janeiro – RJ

Tendo em vista informações parciais do inquérito policial da chamada Operação Vampiro, divulgadas na matéria “Na rede dos vampiros”, publicada pela revista ISTOÉ 1810, o Ministério da Saúde esclarece que: o fato de ter o nome citado por pessoas presas ou envolvidas na Operação Vampiro não pode ser considerado, de antemão, como comprovação de crime ou de relação com irregularidades. É preciso tratar com responsabilidade e justiça informações parciais e imprecisas. O Ministério considera que não há comprovação do envolvimento do subsecretário Ivan Batista Coelho com irregularidades. O Ministério reitera a confiança depositada no servidor e acompanha o andamento das investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O Ministério da Saúde reitera também o compromisso de apoio irrestrito às investigações e ao combate a grupos criminosos. Com responsabilidade, estão sendo fornecidas todas as informações e adotadas todas as medidas que sejam necessárias para que as investigações se aprofundem e cheguem aonde devem chegar: à punição dos envolvidos e à restituição dos recursos públicos desviados. Por fim, é preciso esclarecer que o subsecretário foi nomeado, mas não indicado para o cargo pelo ministro José Dirceu. O ministro, conforme decreto presidencial, é responsável legalmente por todas as nomeações de servidores para os cargos de direção e assessoramento superior 5 e 6, que são indicados pelos ministros das respectivas pastas.
Laércio Portela Delgado
Chefe da Assessoria de Comunicação Social Ministério da Saúde
Brasília – DF

Mata Atlântica

Gostaria de parabenizar a todos da ISTOÉ pela iniciativa para a recuperação da Mata Atlântica. A participação de grandes veículos de informação como esta revista é importantíssima, pois consegue mobilizar um sem-número de pessoas para uma causa tão nobre de comprometimento ambiental e de envolvimento com nós leitores. Um grande avanço de uma campanha como essa deve ser o esclarecimento que o desenvolvimento pode ser conciliado com preservação. E que a maior preocupação deste século será a sustentabilidade, pois essa é essencial para o equilíbrio do nosso meio. “O verde contra-ataca” (ISTOÉ 1809).
Lúcio Henrique Rocha Vieira
Tarumirim – MG

Arapongagem

Quero parabenizá-los pela excelente reportagem “A gula da cobra” (ISTOÉ 1809), sobretudo aos jornalistas Antonio Carlos Prado e Willian Novaes, que deram uma verdadeira demonstração de arrojo e seriedade. Isto sim é jornalismo investigativo. Este é o papel da imprensa: demonstrar os acertos e, como no caso da reportagem, os erros e injustiças da tal Operação Anaconda, um fiasco que levou ao banco dos réus juízes (os Mazloum) sobre os quais não há nada, absolutamente nada contra eles. E ficam algumas perguntas: por que os procuradores da República os denunciaram? Eles não ouviram as fitas? Não assistiram aos vídeos? O trabalho dos procuradores da República é acusar pessoas inocentes?
Rodolfo de Andrade Oliveira Pena
São Paulo – SP

Tal operação, pelo visto é, na verdade, um grande engodo. Se verdadeiras injus-
tiças como essas são cometidas contra juízes federais, policiais e advogados, imaginem o que não acontece com cidadãos comuns como nós. Realmente,
isso é muito grave.
Marcelo Lopes Raimundo
Guarulhos – SP

A revista ISTOÉ está sendo processada, civil e criminalmente, pelos juízes Ali e Casem Mazloum. Isso explica a lamentável inobservância de parâmetros mínimos de responsabilidade profissional, e os leitores, mais uma vez, ficaram desinformados pelos repórteres Antonio Carlos Prado e Willian Novaes, que, dando como inquestionável a versão dos réus, em nenhum momento procuraram os membros do Ministério Público Federal para ao menos ouvir “o outro lado”, como mandam os bons manuais do jornalismo decente. Por respeito aos leitores, informamos que: 1) as interceptações telefônicas produzidas nos processos da chamada Operação Anaconda estão confirmadas por documentos, depoimentos de testemunhas, perícias e demais provas realizadas ao longo da instrução processual, sendo levianas as afirmações da reportagem; 2) o subprocurador-geral da República, Antonio Augusto César, foi denunciado pelo procurador-geral da República, Cláudio Lemos Fonteles, e pela subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques, perante o Superior Tribunal de Justiça, que deferiu a quebra dos sigilos bancário e fiscal, bem como a realização de diligências de busca e apreensão, realizada em suas residências (SP e DF) e em seu gabinete na PGR. Procedimentos disciplinares e de apuração de improbidade administrativa encontram-se em andamento; 3) O habeas corpus fornecido à revista provavelmente pelos réus tramita em segredo de Justiça e foi impetrado por procuradores regionais da República em favor de policiais rodoviários federais ameaçados pelo juiz Ali Mazloum. Não se destina a barrar investigações, mas a impedir perseguições e constrangimento ilegal impostos pela inusual atuação de procurador da República sem atribuição funcional ou territorial para o caso. “A gula da cobra” (ISTOÉ 1809).
Ana Lúcia Amaral, Janice Agostinho Barreto Ascari, Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, Marcelo Antonio Moscogliato e Mário Luiz Bonsaglia Procuradores Regionais da República em São Paulo.
Janice Agostinho Barreto Ascari
Procuradora Regional da República
São Paulo – SP

ISTOÉ responde: A reportagem de ISTOÉ “A gula da cobra” (ISTOÉ 1809) está baseada em provas documentais. ISTOÉ não deixou de ouvir uma das partes: simplesmente não ouviu nenhuma das partes envolvidas reproduzindo tão-somente o que consta de documentos oficiais. Nada há de leviandade na reportagem uma vez que, através desses documentos, quem isenta na Justiça os juízes federais Casem Mazloum e Ali Mazloum são as próprias testemunhas de acusação, e não ISTOÉ. A revista, aliás, mais uma vez mostra a sua isenção diante dos fatos e a sua vocação para a defesa das regras constitucionais do Estado Democrático de Direito ao não ocultar a verdade ainda que esteja sendo processada por esses juízes. Quanto ao habeas corpus impetrado por integrantes do Ministério Público Federal contra providência tomada por outro integrante do próprio Ministério Público Federal, providência essa que se destinava a apurar ilicitudes em grampos telefônicos, ISTOÉ reafirma que o procurador que pediu tais providências para averiguação de grampos clandestinos cumpriu a sua função constitucional. “Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba a ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial …” (Código de Processo Penal, artigo 5º). Note-se que qualquer pessoa do povo poderá. Já qualquer integrante do Ministério Público tem o dever – e se não o fizer estará prevaricando em sua função. Finalmente, quanto ao subprocurador-geral da República, Antonio Augusto César, com sala no escritório de advocacia considerado sede da suposta quadrilha e tendo o seu nome no livro-caixa também dessa suposta quadrilha, ISTOÉ não afirmou que providências não foram tomadas contra ele. Disse, isso sim, que “somente meses depois ele se viu às voltas com a Justiça”. Só que o subprocurador não foi denunciado por formação de quadrilha (ao contrário da esmagadora maioria dos grampeados) nem teve os seus bens bloqueados (como ocorreu com outros grampeados). Até a última segunda-feira 14, o Superior Tribunal de Justiça não tinha acolhido a ação penal por corrupção movida contra o subprocurador pelo Ministério Público Federal.