Abafa

A reportagem de capa da edição 1704 de ISTOÉ (“Operação Abafa”) afirma que José Serra e Vladimir Rioli foram sócios da Consultoria Econômica e Financeira Ltda., dando a entender que essa empresa, criada em março de 1986, teria sido ativa até março de 1995. Um simples telefonema para o senador, sua assessoria ou o engenheiro Rioli teria esclarecido que não é verdadeira essa informação – claramente destinada a procurar envolver José Serra nas acusações que a revista faz a Rioli, diretor do Banespa entre 1991 e 1993, em relação a operações creditícias desse banco. Essa empresa foi realmente criada em março de 1986, logo depois que Serra deixou a Secretaria de Planejamento de São Paulo, mas funcionou efetivamente durante menos de um ano. Em 30 de junho de 1988 foi extinta, como comprova o “Instrumento Particular de Extinção da Sociedade Consultoria Econômica e Financeira Ltda. – CEF”, registrado no 21º Tabelionato de Notas de São Paulo – rua Xavier de Toledo, 44, sobreloja. No balancete anexado ao referido instrumento e devidamente rubricado, estão registrados os valores insignificantes do patrimônio e das operações daquela microempresa. Devido à inexistência de qualquer movimentação financeira, a exigências legais e burocráticas (certidões etc.), e à baixa prioridade do assunto – em consequência, até o esquecimento – a formalização do distrato social da CEF só ocorreu em 1995. Nessa época, a empresa já não existia há cerca de sete anos. Quantas dezenas ou centenas de milhares de microempresas no Brasil passaram ou passam por situação semelhante, ou seja, foram fechadas mas não objeto de “baixa” em juntas comerciais?
Milton Coelho da Graça
Assessor de imprensa do PSDB
Brasília – DF

• Realmente, o fim do governo FHC é muito revelador. Infelizmente, cometi a insensatez de votar neste senhor no seu primeiro mandato a presidente da República. Agora, como se não bastasse ver o País paralisado, temos greve dos servidores do Judiciário Federal, cujos salários são os piores dentre os Três Poderes, greve na Receita Federal, atrasos nos pagamentos a fornecedores em órgãos como a Codevasf, estradas destruídas, como as rodovias federais na Bahia e o candidato do governo, José Serra, tem amigos, ex-sócios e antigos colaboradores envolvidos em escândalos. Eis aí onde se encontra o dinheiro público! Ainda bem que temos veículos de comunicação independentes, como a boa e velha revista ISTOÉ, para revelar-nos as interessantes amizades do candidato José Serra. “O elo perdido” (ISTOÉ 1704).
Alex Pereira
Salvador – BA

• Os candidatos que se apresentaram a presidente da República não têm perfil moral para exercer o cargo. José Serra era sócio de Vladimir Rioli, responsável por operações fraudulentas. Anthony Garotinho “é bandido”, segundo o empresário Guilherme Freire. Luiz Inácio Lula da Silva nunca trabalhou. Ciro Gomes é lunático. Estamos à deriva.
Manoel Santana Câmara Alves
São Paulo – SP

Vice

Acho que uma mulher ser candidata a presidente ou vice-presidente do Brasil é uma boa idéia. Como elas são mais sensíveis em todos os sentidos, quem sabe as coisas melhoram ao ocuparem altos cargos? “A leveza da musa” (ISTOÉ 1704).
Fernando Al-Egypto
Petrópolis – RJ

Vice de US$ 15 milhões

Como brasileira, natalense, morando no Exterior, me sinto no dever de parabenizar ISTOÉ pela publicação da roubalheira que o cínico e corrupto Henrique Alves fez e faz no meu país e no meu Estado. Cadeia para ele! “Um vice riquinho” (ISTOÉ 1703).
Maria Augusta Maia M. Linsner
Ettleben – Alemanha

• Parabéns pela reportagem sobre Henrique Alves. A revista conseguiu vencer a blindagem da família que domina bancos oficiais, Judiciário, e comunicações no Rio Grande do Norte.
Associação Norteriograndense Vítimas dos Alves
Natal – RN

Sucessão

A questão mais frequente nos noticiários de economia e política nos últimos dias tem sido o “medo” de uma evidente e possível eleição do sr. Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. Ora, pelos últimos escândalos da direita, como o caso da Vale do Rio Doce, do ex-ministro Serra, da governadora Roseana e agora do deputado Henrique Alves, cada vez mais fica evidente e concretizada a vitória de Lula. A não ser que descubram no último minuto do segundo tempo um possível escândalo envolvendo Lula. “A hora da vidraça” (ISTOÉ 1703).
Antonio Augusto João
São Paulo – SP

• Casa de ferreiro, espeto de pau. Enquanto Nizan Guanaes se preocupa em cobrar coerência de Lula em seu discurso eleitoral, Serra, seu candidato, varia seu discurso de acordo com a platéia: direita, centro e oposição.
Maria Tereza Pereira
Belo Horizonte – MG

Denise Frossard

É de pessoas com o caráter e a coragem da dra. Denise Frossard que o Brasil precisa com urgência. Admiro-a desde que desmantelou o esquema do jogo do bicho no Rio e que hoje, pelo visto, se ramificou para drogas, corrupção e até negócios legais para lavagem de dinheiro. Oxalá ela chegasse ao cargo de senadora e de lá para o Ministério da Justiça. “Sou um cadáver caro” (ISTOÉ 1704).
Raimundo Catarino da Silva
Feira de Santana – BA

Parque do Zizo

Parabenizo de forma efusiva a jornalista Luiza Villaméa que fez uma grande e esclarecedora matéria em nossa cidade. “Tributo à vida” (ISTOÉ 1704).
Antônio Almeida Costa
São Miguel Arcanjo – SP

Parto normal

Parabéns pela reportagem publicada na revista ISTOÉ e para todas as mulheres que optaram e as que optarão pelo parto normal. Não é fugindo da dor do parto, como algumas mulheres fazem por medo, que as dores na criação do filho acabarão. Conseguirá também a mãe fugir da dor de ver um filho doente? Da saudade quando ele entrar na escola? Da preocupação quando ele começar a namorar? Da dor de ver um filho morrer? O nascimento normal é uma etapa da vida. “Elas querem normal” (ISTOÉ 1704).
Joaquim Filho Lima Correia
Fortaleza – CE

Comércio Exterior

Discute-se muito no Brasil sobre a balança comercial e seus déficits. Mas não podemos deixar à margem as contas correntes. Estas que, através dos juros altos e das remessas de lucros das multinacionais para o seus países de origem, causam o verdadeiro rombo nas contas externas. No mundo atual, com a desculpa de globalização, criam-se blocos de países para a expansão econômica, mas, na verdade, o que se vê, são nações comprometidas cada vez mais com o mercado doméstico através do protecionismo. Basta o enfraquecimento de um dos membros e ferimentos de interesses internos para a união virar pó. Estão fechando as portas para o mercado aberto e a única expansão mesmo é a das tarifas. São subsídios, sobretaxas, quotas, salvaguardas que estão fazendo o seu périplo, tendo no comando, o arauto George Bush, anunciando, com isso, a trégua na globalização. “Chega de hipocrisia” (ISTOÉ 1704).
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

Idosos

Excelente o trabalho da Prefeitura de São Bernardo do Campo, que criou o Centro Dia do Idoso, uma casa para atendimento dos idosos carentes, para que eles tenham o direito de serem felizes e terem uma vida digna. Que sirva de exemplo para outras prefeituras. “Creche para o vovô” (ISTOÉ 1704).
Rosane Costa
Florianópolis – SC

Julgamento

Vimos as cenas dos sem-terra encurralando os militares com suas armas em Eldorado do Carajás. A PM teria que cruzar os braços e esperar que seus homens fossem massacrados? Eles estavam a serviço e hoje são considerados assassinos. É por causa dessa situação que hoje os sem-terra invadem a fazenda do presidente da República, saqueiam caminhões, bloqueiam estradas, etc. Por que recebe pena rigorosa só quem estava trabalhando? Até onde vai chegar a insensatez desse movimento? É revoltante o massacre que estão fazendo com esses homens que estavam cumprindo missão. “Pena dura sem cadeia” (ISTOÉ 1703).
Ivanil de Carvalho Leite
Salvador – BA

União homossexual

Referente à carta do padre David Francisquini sobre união homossexual (ISTOÉ 1704), quem poderia imaginar um padre fazendo discurso falso e moralista, enquanto a Igreja Católica é acusada de uma avalanche de casos de pedofilia? O governo FHC, em oito anos de ineficácia e atraso, lança um Plano de Direitos Humanos que merece o aplauso de qualquer pessoa sensata, independentemente de raça, orientação sexual, política ou religiosa. Que moral tem essa igreja para dizer que há pecados e pecadores? “Aliança colorida” (ISTOÉ 1703).
Claudia Barreiros
Brasília – DF

Trabalhos pela internet

Sobre a reportagem “PhD de aluguel” (ISTOÉ 1699), esclarecemos que os quadros de aviso da Universidade Anhembi Morumbi são abertos às manifestações de seus alunos, mas os comunicados precisam ser avalizados pelo Setor de Eventos da instituição, que autoriza somente anúncios relativos a eventos/viagens de interesse dos alunos, atividades que tenham relação com os cursos, ofertas de estágio e colocação profissional ou anúncios de moradia para estudantes (repúblicas, aluguel de imóveis para universitários, etc.). O Setor de Eventos realiza, periodicamente, uma varredura nos murais, retirando todo e qualquer comunicado não autorizado, mas o controle total é impossível. Lamentamos, portanto, que pessoas de má-fé se valham de um espaço como o mural para divulgar práticas ilegais como a venda de trabalhos acadêmicos.
João Carlos Schmitz
Diretoria de Assuntos da Comunidade Universidade
Anhembi Morumbi

São Paulo – SP

Correção

Os preços dos sapatos Side Walk, que constam na matéria “Olá, boneca!” (ISTOÉ 1704), foram trocados. O que está com valor de R$ 98 custa R$ 89 e o de R$ 78 vale R$ 98.