Circo Imperial da China (São Paulo, Credicard Hall, de 6 a 9 e de 13 a 16; Curitiba, Teatro Guaíra, de 20 a 23; Belo Horizonte, Palácio das Artes, de 27 a 30; Brasília, Teatro Americell, de 4 a 7 de julho; Salvador, Teatro Castro Alves, de 11 a 14 de julho; Recife, Classic Hall, de 18 a 21 de julho; Rio de Janeiro, ATL Hall, de 1º a 4 de agosto; e Porto Alegre, Teatro Sesi, de 8 a 11 de agosto) – A companhia asiática volta ao Brasil pela terceira vez, trazendo seu impecável elenco de malabaristas e ginastas. Famosa pela disciplina e pela criatividade com que monta seus espetáculos, a trupe chinesa costuma deixar o público boquiaberto, em especial diante da leveza e beleza plástica dos números de acrobacia e contorcionismo. (Apoenan Rodrigues) Não perca

Show

2002 – enfim um ano com a nossa cara (Bar do Tom, Rio de Janeiro, dias 31 e 1º) – Seguindo a linha humor-escracho, os cartunistas Paulo Caruso (saxofone), Chico Caruso (voz e expressão corporal) e Aroeira (saxofone) comandam o Conjunto Nacional num espetáculo cujo tom são histórias bem sacadas sobre futebol, eleições e política. Em sua mistura sarcástica não falta nem um surrealista diálogo entre as famosas torres gêmeas. (Apoenan Rodrigues) Vale a pena

 

 

 

Adriana Leão e Thiago Bortolozzo (Galeria Rosa Barbosa, São Paulo) – Nesta segunda exposição paulistana, a mineira Adriana Leão apresenta oito desenhos entre a figuração e a abstração. Ex-aluna de Amílcar de Castro, a artista se mostra uma desenhista de mão-cheia, com vocabulário próprio. A partir de traços feitos a nanquim e grafite, ela cria contornos limpos por meio de uma linha fluida que atinge o vidro da moldura, extrapola os limites do quadro e estende-se com graça pelas paredes da galeria. Neste trajeto dinâmico, a trama torna-se tridimensional, incorporando elementos imprevistos, como contas de vidro, sementes negras, fios de cobre e cordões de várias espessuras. Em diálogo com seu trabalho, sete conjuntos de pinturas em pequeno formato do paulistano Thiago Bertolozzo promovem uma delicada pesquisa cromática, em concentradas nuanças de vermelho.
(Ivan Claudio) Vale a pena

Discos

Acústico MTV Jorge Ben Jor (Universal Music) – Criador de uma peculiaríssima batida de violão, Jorge Ben Jor não pegava no instrumento desde que, há duas décadas, eletrificou sua mistura de samba, funk, soul e rock. Ele confessa que chegou a criar alguns calos nos dedos durante a gravação dos dois CDs que compõem este novo projeto acústico da MTV. Mas o sacrifício valeu. Respaldado no CD A pelo quarteto Admiral Jorge V, sua banda dos anos 70, Ben Jor revisita com inspiração suas maiores canções do período, como Jorge da Capadócia, O circo chegou e Zazueira. Quem marca presença no CD B é a Banda do Zé Pretinho, que o tem acompanhado, injetando balanço e energia em clássicos do porte de Mas que nada, Filho Maravilha e Taj Mahal.
(Ivan Claudio) Ouça com atenção

 

 

Um ato de coragem (cartaz nacional) – John Q. (Denzel Washington), sua mulher Denise (Kimberly Elise) e seu filho Michael (Daniel E. Smith) formam uma típica família negra da baixa classe média americana. São unidos, se curtem e não se livram dos problemas com dinheiro, agravados quando sabem que Michael precisa de uma cirurgia urgente e caríssima. O filme dirigido por Nick Cassavetes seria mais um drama familiar se não questionasse as escravizantes regras dos planos de saúde, que priorizam só quem paga mais, deixando os demais pacientes à mercê da suposta boa vontade de médicos e hospitais. Para salvar a vida do filho, John Q. é capaz de atos tão radicais que o elevam à condição de criminoso diante da lei, momentos em que Washington prova por que, recentemente, mereceu um Oscar. Claro que a atitude de seu personagem não é um bom exemplo, mas as empresas brasileiras responsáveis por planos de saúde deveriam assistir à fita como lição de casa. (Apoenan Rodrigues) Vale a pena

 

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