16/06/2004 - 10:00
Terra prometida
Há milênios, a mitológica Atlântida fascina os estudiosos (foto). Uma de suas lendas conta que os habitantes levaram os deuses à ira. Furiosos, eles dizimaram o povoado com um maremoto que afundou a cidade num único dia. O cientista alemão Rainer Kuehe afirma ter desvendado o mistério. Diz que Atlântida estaria no Sul da Espanha, engolida por uma inundação ocorrida entre 800 a.C. e 500 a.C. Ele baseou sua tese em fotos de satélites que revelaram estruturas submersas perto da cidade de Cádiz.
Gulliver
Essa é digna do livro dos recordes. Há mais de dez anos, o paleontólogo Neil Clark busca vestígios de dinossauros no Reino Unido. Desta vez, ele diz ter encontrado na ilha de Skye, na Escócia, o que seriam as evidências do menor dinossauro do mundo (foto). A réplica do bicho está no Museu Hunterian, em Glasgow.
Arquivo vivo
O Brasil ganhou seu primeiro banco genético de plantas nativas, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Ali ficarão os genes de plantas que, no futuro, podem ser úteis na produção de remédios e outros produtos. Entre as espécies preservadas estão amostras de pau-brasil (foto), canela, palmeira e maracujá. Boa parte das plantas foi retirada da Mata Atlântica. Antes que ela vire pó.
Polêmica
Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou o risco do uso excessivo de duas substâncias potencialmente cancerígenas nos filmes plásticos de cozinha. “Os aditivos para deixar os filmes maleáveis não se ligam quimicamente ao produto e podem migrar para os alimentos com os quais ficam em contato”, explicou Shirley Abrantes, a química responsável pelo estudo. O Instituto do PVC alega que as substâncias foram declaradas não cancerígenas pela Organização Mundial da Saúde, em 2000.
Espionagem
Os EUA resolveram usar água para prolongar a vida de seus satélites espiões, que viram sucata quando o combustível acaba. Com duração de cinco a dez anos, a maioria deles usa painéis solares para alimentar suas baterias. Pelo novo projeto, os raios solares retirariam o hidrogênio da água e o converteriam em eletricidade para suprir os satélites. Hoje, quando o combustível seca, os satélites são lançados feito lixo na órbita da Terra, onde seu destino é se queimar na atmosfera.
Canal aberto
Com o lançamento do projeto Florestas do Futuro, inauguramos nossa
coluna semanal. A repercussão positiva foi imediata pela possibilidade que o programa oferece de cada cidadão contribuir de forma concreta para o reflorestamento da Mata Atlântica.
Este espaço representa uma conquista para todos nós – integrantes da SOS, voluntários e ambientalistas – após 18 anos sensibilizando a população e o
poder público sobre a gravidade da situação desta floresta. Informação é o fator
que mais contribui para a mobilização. As pessoas não protegem o que não conhecem. Nossa missão é, cada vez mais, informar sobre nossas ações e
projetos, divulgar onde estão localizados os últimos remanescentes, a importância do bioma para a vida e o bem-estar dos seres humanos. E, principalmente, o que o descaso com a Mata Atlântica acarretará não só às futuras gerações, mas o que já implica em nosso dia-a-dia.
Queremos convidá-lo a participar desta luta. A preservação da Mata Atlântica de-pende de todos os brasileiros. Com o engajamento de nossos filiados, voluntários, colaboradores, parceiros e empresas responsáveis, estamos lutando para construir um futuro em que informação, educação, tecnologia e responsabilidade social se unam e ofereçam à sociedade melhores condições para o exercício da cidadania.Participe!
Plinio Bocchino, diretor executivo e de marketing Fundação SOS Mata Atlântica
comunicacao@sosmatatlantica.org.br