Colesterol

O melhor tratamento para o colesterol é a prevenção através das estratégias de coping (ajustamento), tais como a noção de higiene alimentar e o estímulo a atividades físicas. O grande problema é que a violência urbana contribui para o sedentarismo. A nova geração não anda mais a pé nem de bicicleta, mas sim de ônibus, metrô ou prefere ficar em frente da televisão ou do videogame. Um estudo inglês mostra o aumento da obesidade e do colesterol correlacionado não com o aumento de calorias consumidas, mas sim com o número de aparelhos de tevê
e de automóveis. Como prevenir uma sociedade que caminha no sentido inverso? “Virada contra o colesterol” (ISTOÉ 1808).
Arthur Prado Netto
Paris – França

Lamentavelmente, alguns estudos conduzidos por laboratórios apontam que a redução significativa no nível do colesterol total só é obtida com a administração de grandes doses de medicamentos. Contudo, como bem abordado pela ISTOÉ, todos os esforços (com a medicação necessária nos casos indicados) devem ser realizados na guerra contra o colesterol. Assim, é gratificante observar que os trabalhos realizados de âmbito multidisciplinar, como o efetuado pelo Incor, têm trazido melhoria na qualidade de vida de pacientes hipercolesterolêmicos disciplinados. Com relação à dieta, buscar metas realistas e seguir as orientações presentes na reportagem – acrescendo as gorduras do tipo “trans” hidrogenadas na lista de alimentos a serem evitados – são de grande valia para o processo de reeducação alimentar desses pacientes.
Laura de Loyola e Silva
Curitiba – PR

Todos nós sabemos como combater estes males, que cada vez mais estão abreviando a nossa vida. Entretanto, como podemos passar por esta vida
sem desfrutar dos prazeres, como uma bela churrascada, um doce de quindim
ou um big lanche feliz? Podemos virar o jogo, mas necessariamente não precisa
ser de goleada.
Antonio Auggusto João
São Paulo – SP

É com muito orgulho que vejo exemplos plausíveis de inteligência, esforço e dedicação profissional em brasileiros, como é o caso dos professores Renata Pasqualini e Wadih Arap, reservando ao Brasil um espaço cada vez mais amplo na comunidade científica mundial. Pena que os nossos ilustres estudiosos tenham de exportar seus conhecimentos a outros países cujos recursos tecnológicos se equiparam às idéias e aos projetos desenvolvidos por aqueles, fazendo com que percamos mais uma vez a autonomia sobre o que é nosso, exportando, com mínima cautela, uma arma poderosíssima: o conhecimento. “Novos ataques contra a gordura” (ISTOÉ 1806).
Michelle de Andrade
João Pessoa – PB

China

Muito louvável a decisão do governo brasileiro de ir à China com a maior delegação oficial da história diplomática brasileira. Já estava mais que no momento de o governo “abrir os olhos” e tentar fortalecer o comércio com o país que cresce a taxas de 8% ao ano há mais de uma década (a maior do mundo). Um país que importa cerca de US$ 412 bilhões/ano (quase o equivalente ao PIB brasileiro) e que tem 1,3 bilhão de habitantes. Os US$ 5 bilhões que virão da China nos próximos dois anos, o apoio à pretensão brasileira de ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o apoio da cooperação científica e tecnológica serão muito bem-vindos. Quem sabe se o governo anterior tivesse olhado para esse “gigante” – que aceita plenamente acordos bilaterais –, em vez de priorizar os países ricos que impõem condições perversas ao Brasil, hoje nosso país poderia estar exportando e crescendo mais. “Agora vai?” (ISTOÉ 1808).
Erivagno Oliveira Avelino
Conceição do Coité – BA

Enquanto exportamos para a China o filé mignon da nossa pauta de exportações, será que em contrapartida vamos ter de continuar importando as bugigangas que abarrotam as lojas de R$ 1,99 pelo Brasil afora e que nada representam em termos de qualidade e tecnologia?
Wandir Pinto Bandeira
Belo Horizonte – MG

Excelente o editorial “Otimistas e pessimistas” (ISTOÉ 1808). É muito animador no que se refere aos números oficiais de crescimento, mas não é só desemprego e renda baixa que emperram o nosso desenvolvimento. A violência praticada no dia a dia por nossos compatriotas traz a incerteza e tira o incentivo dos investidores estrangeiros e as empresas que aqui estão já instaladas abandonam o nosso país por conta disso, deixando o Brasil mais pobre. É preciso erradicar essa peste com urgência do nosso meio e para isso basta criar leis mais rigorosas. Talvez o presidente Lula, no regresso de sua viagem, traga em sua bagagem, além dos bons negócios que por lá foram feitos, com muita competência, a fórmula de combate à violência e à corrupção, tão eficaz na China.
Paulo Fernandes de Azevedo
São Gonçalo – RJ

Juros

Depois de tantas esperanças, voltamos a viver aquelas mesmas expectativas
de meses atrás, perante a redução dessa taxa, porque, até agora, só vivemos
um governo de expectativas onde nada foi concretizado. “Por que os juros
não caíram” (ISTOÉ 1807).
Ederson de Andrade Damasceno
São Paulo – SP

IBGE

É clara a desigualdade social no País e, porque não dizer, no mundo onde uns morrem de tanto comer e outros morrem de fome. Difícil constatar que enquanto uns cortam o “filé” da sua mesa, outros não possam comprar nem um litro de leite por dia. Ora, o que temos de saber é administrar a economia doméstica. Todos têm que fazer a sua parte, pois como poderemos cobrar dos administradores públicos, se nem sequer administramos nosso lar? “Unidos pela dívida” (ISTOÉ 1807).
Cláudio Robert B. Milholo
Ipatinga – MG

Lendo a reportagem sobre as dívidas dos brasileiros, percebi que sou um privilegiado, pois, mesmo ganhando pouco, nunca fiquei endividado, meu saldo sempre foi positivo. Constatei que a principal causa do endividamento das pessoas é que vivemos em uma sociedade consumista. Todo mundo quer comprar, mesmo quando não tem dinheiro nem para o básico.
Mário Annuza
Rio de Janeiro – RJ

Máfia do sangue

Ao povo brasileiro, o que falta perder agora, se até o seu sangue já está
sendo roubado? E a Justiça, o que faz? Ora, solta os vampiros! “Cartel de
vampiros” (ISTOÉ 1808).
Achel Tinoco
Salvador – BA

Os integrantes da máfia do sangue, que agiam há mais de dez anos livremente, desviaram bilhões do nosso dinheiro, no Ministério da Saúde. Têm casa na cidade, no campo, na praia, imóveis, jatinhos e lanchas enquanto os médicos do Ministério da Saúde recebem R$ 1.700 por mês sem a mínima perspectiva de melhora.
Antonio Carlos Ciccone
São Paulo – SP

Com respeito à matéria “Cartel de vampiros” (ISTOÉ 1808), gostaríamos de esclarecer que a Aventis é incorretamente citada, uma vez que a divisão
Behring de produtos hemoderivados foi vendida ao grupo australiano CSL.
Na prática, isso significa que as divisões que compõem o Grupo Aventis não possuem qualquer vínculo societário com a referida divisão de produtos hemoderivados, citada na matéria.
Camila Chaibub
Assessora de imprensa da Aventis Pharma
São Paulo – SP

Casamento

As mulheres reclamam da suposta jornada dupla, mas a pesquisa deveria ter perguntado quem é que paga a quase totalidade das despesas da casa. O dinheiro da mulher é para ela, e o do homem é para a família. E quanto ao casamento, é preciso relembrar que a mulher procura ocultar o seu desejo de casar para não espantar o parceiro e para justificar perante a sociedade a sua solteirice, pois há falta de homens. Porém, basta arrumar um parceiro fixo para começar a pressionar para casar. “Lugar de homem é na cozinha” (ISTOÉ 1808).
Paulo Roberto Moura
Belo Horizonte – MG

Pragas

Mais uma vez vimos que o animal racional é o grande causador do desequilíbrio na natureza. Só não acho que os insetos irão descobrir um jeito de nos exterminar porque eles já devem ter percebido que nós somos os seus grandes aliados com a grande produção de alimentos e moradias que proporcionamos com nossa sujeira. “Pragas urbanas (ISTOÉ 1808)”.
Joaquim Filho Lima Correia
Fortaleza – CE

Inclusão

Parabéns pela emocionante matéria “Uma tribo especial” (ISTO É 1808). É essencial que revistas como ISTOÉ dêem espaço a temas como a inclusão. É muito gratificante ver pessoas ditas deficientes dando banho de eficiência e talento que muitas pessoas ditas normais não possuem. Discordo do uso de uma palavra preconceituosa como “deficiência” empregada para designar pessoas que apresentam algumas dificuldades em determinadas áreas. Na realidade todos temos dificuldades, a diferença é que elas não são tão aparentes, estão escondidas. “Uma tribo especial” (ISTOÉ 1808).
Sara Frutuoso Diniz
Betim – MG

Em meio a repetidos atos de massacres, impunidades internacionais, parceria em comércio exterior e tantas outras coisas iguais, eis que encontro uma matéria especial. Amei a leveza com que o tema foi tratado. Estou escrevendo por saber exatamente como é difícil ter acesso com cadeira de rodas, num país onde os lugares em cinemas, ônibus, teatros, restaurantes, universidades, empresas, e tantos outros espaços foram cuidadosamente construídos para os “normais”. Parabéns ISTOÉ por disponibilizar algo tão interessante.
Jane Farinazzo
Salvador – BA

Mário Novello

Muito interessante a entrevista com o físico Mário Novello. Não se pode, porém, pensar que Deus é o próprio universo e que somos uma coisa só, uma única estrutura, o que seria panteísmo. Deus, embora imanente ao mundo, é-lhe totalmente transcendente, habitando, como diz São Paulo, numa luz inacessível para nós atualmente. Também sempre soube que o infinito material é impossível e acredito que isto se estenda ao infinito no tempo. O universo teve um início. “Contramão premiada” (ISTOÉ 1807).
Renato Kerbes
Gravataí – RS

Caderno Educação

A decisão do governo em garantir 50% das vagas em universidades federais
aos alunos provenientes de escolas públicas é benéfica porque, embora não
seja o objetivo, provocará uma debandada de alunos das escolas particulares
para as escolas públicas, induzindo proprietários capitalistas (com raras exceções) de estabelecimentos privados a frear seus impulsos, que visam tão-somente “encher o cofrinho” sem oferecer em troca um ensino de qualidade. “A polêmica
das cotas” (ISTOÉ 1807).
Márcia Vieira
Montes Claros – MG

Correção

Sobre a matéria “Quibe com trigo brasileiro” (ISTOÉ 1807), Paulo Sérgio Atallah, presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, esclarece que o uso do hijad e do chador por mulheres não é obrigatório no Egito, Síria e Emirados Árabes. Esclarece também que em relação à democracia na região, não há como impor às nações daquela região o modelo de democracia seguindo, por exemplo, os métodos e padrões americanos, em razão das diferenças históricas e culturais.