Com a onda do silicone, a paixão dos brasileiros mudou. Os seios viraram a predileção nacional e, como não poderia deixar de ser, a indústria de lingerie se prontificou a atender aos novos apelos. O mercado está cheio de novidades, como modelos sem costura ou que aumentam o volume, modelam e juntam os seios.
A canadense Wonderbra chegou ao País no mês passado, depois de ter conquistado o mundo. A peça seduziu famosas como Madonna, atraídas pelo inovador sistema push-up, que remodela os seios, deixando-os mais arredondados e empinados. O modelo foi copiado à exaustão por outras marcas, mas nada impediu o sucesso de 40 milhões de peças vendidas do original. O que diferencia o Wonderbra dos outros sutiãs, além das costuras anatômicas, são os diferentes tamanhos de taças para cada numeração, o que o faz cair como uma luva. Quem veste o número 42 pode escolher entre 42 A ou B. “São perfeitos para mulheres com seios pequenos e costas largas ou vice-versa”, afirma Richard Patrick, diretor da empresa Sara Lee, responsável por trazer a peça ao Brasil. O Wonderbra pode ser encontrado
em quatro modelos e os preços variam de R$ 39 a R$ 45.

Quem deseja seios bem moldados, mas gosta de usar vestidos sem costas ou tops frente única, pode optar pelos sutiãs da Coconout
Grove, outra canadense que acaba de aportar por aqui. Trata-se
de um sutiã tomara-que-caia, preso nas laterais por adesivos descartáveis (lib). O modelo, representado pela loja Miss Victoria,
de São Paulo, que recebeu o nome de The Natural, já começa a conquistar as mulheres, como a apresentadora Adriane Galisteu.
“É imperdível, não marca na roupa. O adesivo é seguro e dura o
dia todo”, diz ela. A novidade está à venda por R$ 120.

Algumas mulheres, entretanto, não abrem mão dos modelos tradicionais e, na hora de usar vestidos ou camisetas cavadas, apelam para as indefectíveis alças de silicone. A opção agora são os prendedores
que unem as alças do sutiã nas costas, escondendo-as embaixo do decote. Fica bem mais elegante do que exibir alcinhas, mesmo que transparentes. Elegância e conforto também são oferecidos pela Valisère. A empresa inovou com um sutiã cortado a laser (custa em média R$ 30), sem costuras e bem estruturado. Com isso, a peça deixa os seios firmes sem apertá-los. Também não marca gordurinhas. A lingerie fica imperceptível até mesmo nas blusas claras de algodão.

A mais polêmica das inovações certamente é o silicone avulso

da marca americana Fashion Forms, também representada no Brasil

pela loja Miss Victoria. É um par de próteses de silicone para ser usado por dentro de qualquer modelo de sutiã. Ideais para mulheres com

seios pouco volumosos, as próteses têm 150g, absorvem a

temperatura do corpo, custam R$ 298 e não são descartáveis.