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Medéia (Teatro Dulcina, Rio de Janeiro) – O vigoroso espetáculo deve ser visto por vários motivos: pela atuação dos protagonistas Renata Sorrah e José Mayer, pela deslumbrante iluminação de Maneco Quinderé e, claro, pelo texto de Eurípedes, um dos mais belos da tragédia grega. É certo que a diretora Bia Lessa erra a mão por dificultar o acesso do espectador a todas as cenas devido à distribuição irregular das poltronas e ao som quase inaudível que escapa dos microfones suspensos. Tal deslize, contudo, não compromete o interesse pela história da implacável bruxa que mata os filhos para se vingar do marido que a abandonou. (Eliane Lobato)