05/05/2004 - 10:00
style="text-align: justify">Na manhã da segunda-feira 5 de abril, Luis
Alberto Mendes estava escrevendo em sua cela na penitenciária de Serra Azul, na cidade paulista de Ribeirão Preto – seguia assim a sua interminável rotina de 32 anos de cadeia. Só que naquela manhã essa rotina seria quebrada. Condenado a 74 anos de prisão, ele foi surpreendido por um guarda:
– Junte as suas coisas! Você está livre!
Apenas duas semanas após aquela manhã, e com apenas duas semanas de luz do sol após três décadas de encarceramento, Mendes conversou com ISTOÉ na 18ª Bienal Internacional do Livro onde lançou Tesão e Prazer – memórias eróticas de um prisioneiro (Geração Editorial). “No momento em que o guarda falo