28/06/2006 - 10:00
No Brasil, 3,4 milhões de pessoas participam de algum tipo de consórcio. O setor movimentou R$ 19,5 bilhões em 2005, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Os ativos das 240 instituições chegaram a R$ 56,8 bilhões. Diferentemente de um crediário, no consórcio o participante não leva o bem para casa na hora. Cada grupo funciona como uma espécie de clube, em que cada membro tem duas chances mensais de levar o objeto do desejo: em sorteios ou por meio de lances nas assembléias. Na pior das hipóteses, o bem sai no final do contrato. Em média, o prazo para carros e motos é de 60 meses. As parcelas dos veículos e dos eletrodomésticos são reajustadas conforme o preço desses bens. As dos imóveis, pelo Índice Nacional da Construção Civil. Por essas características, o consórcio atrai um tipo específico de consumidor. “É para quem não tem disciplina para guardar dinheiro e não precisa do bem com urgência”, diz o consultor Erasmo Vieira. O presidente da Abac, Rodolfo Montosa, recomenda uma consulta sobre a situação financeira das administradoras junto ao Banco Central. O telefone do BC é 0800 99 2345.