O candidato republicano John McCain exibiu na quarta-feira 26, num discurso em Los Angeles, o seu lado democrata – seja por oportunismo eleitoreiro (roubar voto dos democratas no embate final), seja porque de fato crê no que falou, a verdade é que seu pronunciamento faz bem ao mundo:

McCain defendeu melhores relações dos EUA com a América Latina e disse que Brasil e Índia, “superpotências democráticas”, deveriam substituir a Rússia no G8.

Pediu o fechamento da prisão de Guantánamo, base militar americana onde a tortura é método corriqueiro de interrogatório: “Não podemos torturar ou tratar de forma desumana os suspeitos de terrorismo que capturamos.”

Disse que apóia o controle da emissão de poluentes e acha necessário um novo acordo internacional como o de Kyoto.