Perto da divisa entre São Paulo e Minas Gerais, do lado mineiro está a pequena cidade de Extrema. Com pouco mais de 22 mil habitantes, encontra-se ali uma situação invejável. De acordo com o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), o município está entre os dez com melhor qualidade de vida, entre as 853 cidades do Estado. Para tanto, conseguiu-se ali o índice de 0,727, bem próximo ao da primeira colocada, a capital Belo Horizonte, com 0,758.

Como se chega a essa posição? Em Extrema, a fórmula passa por saúde e educação. Desde 2004, mais de R$ 8 milhões já foram investidos no aprimoramento da qualidade do sistema de saúde. O resultado veio rápido: cinco novos Postos de Saúde da Família (PSFs) e aumento da distribuição de medicamentos e de consultas médicas entre a população. “A saúde em Extrema é um grande orgulho”, defende o prefeito Sebastião Rossi (PSDB).

A educação também é uma vertente importante. Nos últimos anos, foram gastos R$ 13,8 milhões para melhorar a qualidade do ensino. A prefeitura realiza cursos e oficinas para capacitação dos professores e oferece gratificação por desempenho profissional. A boa avaliação do governo municipal constatada na pesquisa mostra que a população de Extrema aprova os serviços prestados.