14/06/2006 - 10:00
O espetáculo não morrerá
"Apita o árbitro, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo." "Balão subindo, descendo, cabeça na bola aliviando." "Que beleza de gol, torcida brasileira." Entre os tantos bordões criados pelo locutor esportivo paulista Fiori Giglioti, os mencionados acima são imortais. Ao final dos jogos, ele também costumava dizer com sua voz sempre meio chorosa: “Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.” Fiori morreu na quinta-feira 8 em São Paulo, aos 77 anos, de câncer de próstata. Mas o seu espetáculo de criações no mundo esportivo jamais morrerá – porque ninguém, como ele, narrou dez Copas do Mundo. Também porque Fiori foi quem mais gritou, ao microfone, gols de Pelé. Também porque ele era disputado por todas as emissoras de rádio: trabalhou na Lins Rádio Clube, na Cultura, na Bandeirantes, na Pan-Americana, na Record e na Rádio Capital.
EUA matam cérebro do terror |
Uma provável delação levou as forças americanas
a matarem na quinta-feira 8, no Iraque, Abu Musab
al-Zarqawi, o terrorista mais procurado no mundo
depois de Osama Bin Laden. Ele liderava no Iraque
a organização Al-Qaeda. Zarqawi foi morto em ataque de caças F-16 à aldeia de Hibib. O terrorista tinha 39 anos e era um dos cérebros das operações mais sangrentas – entre elas o atentado contra a ONU em Bagdá, em 2003, que matou o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Os EUA ofereciam US$ 25 milhões por sua captura.
Guitarrista assassinado
Um carro é roubado a cada dez minutos no Rio de Janeiro, de acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis. Essa rotina criminosa se repetiu no domingo 4, quando o guitarrista da banda Detonautas, Rodrigo Netto, 29 anos, foi morto numa tentativa de roubo. Rodrigo tentou escapar do assalto. Um dos criminosos gritou: “Perdeu!” E atirou.