21/06/2006 - 10:00
O inverno está chegando. E nada como um bom conhaque para espantar o frio. O famoso destilado produzido exclusivamente na região de Cognac, no sudoeste da França, transpira história e refinamento. Reza a lenda que Napoleão Bonaparte levou consigo diversos barris de Courvoisier ao ser exilado na ilha de Santa Helena, em 1815. Já Georges IV, rei da Inglaterra, encomendou à Hennessy um conhaque especial três anos antes de ser coroado, em 1820. Hoje, os preços das melhores garrafas fazem jus à tradição real. O Camus Jubilee, embalado com o finíssimo cristal Baccarat, sai por US$ 7 mil (R$ 16,1 mil) e, no Brasil, só é vendido sob encomenda pelo Empório Valentino. Os conhaques são fruto de um lento e complexo processo de produção. Após ser destilado duas vezes, o vinho das uvas brancas torna-se uma aguardente, a eaux-de-vie, que é colocada para envelhecer em tonéis de carvalho por períodos de até 120 anos. Após o envelhecimento, entra o toque do artista. Cabe ao mestre de adega misturar as diversas aguardentes e determinar a personalidade da bebida.“ É a dimensão humana da mistura que faz um grande conhaque”, diz Jean-Baptiste Cordon, diretor-geral da Möet Hennessy.