Quando chegou à Prefeitura de Betim, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte, o comerciante Carlaile de Jesus Pedrosa (PSDB) escolheu uma prioridade. “Decidi que minha missão seria a de elevar a qualidade de vida de todos os munícipes”, conta ele. Para atingir esse objetivo, Carlaile foi ousado. Pediu o apoio do governador de Minas, Aécio Neves, viajou para os Estados Unidos, e lá conseguiu um empréstimo de US$ 48 milhões para realizar obras de infra-estrutura. Os recursos serviram para dezenas de obras de pavimentação e conservação de ruas e avenidas. Deu certo. Como mostra a pesquisa Databrain, ele tem hoje um índice de bom governo superior a 50%. Até o final de sua gestão, o prefeito intenciona dotar 100% da cidade com saneamento, energia elétrica e asfalto nas ruas. A ampliação da infra-estrutura vai beneficiar uma cidade cuja marca registrada é a industrialização. Na década de 1940, muitas indústrias se instalaram em Betim, mas o grande salto aconteceu a partir de 1970, quando a Fiat Automóveis montou ali a sua principal planta industrial. Com a Fiat e seus fornecedores, o município tornou-se o centro do segundo maior pólo automobilístico do País. E valeu a pena. Outra preocupação da prefeitura é o setor de Educação. Quatro novas universidades chegaram a Betim na gestão de Carlaile, juntando-se à Pontifícia Universidade Católica (PUC). Hoje, o município oferece cursos pré-vestibulares gratuitos, fornece o material escolar e se encarrega do pagamento dos professores. Ao mesmo tempo, ampliou o programa de estágio. Quem faz estágio na prefeitura, ganha uma bolsa que ajuda a pagar as mensalidades da universidade. Empresas privadas também firmaram convênio para se utilizar de estagiários. A administração municipal construiu, ainda, 70 escolas de primeiro e segundo graus e 12 novas unidades de ensino fundamental.