14/06/2006 - 10:00
Escolher um plano de saúde não é tarefa das mais simples. Desde que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passou a comandar o setor, em 1999, várias empresas faliram e as seguradoras ligadas a bancos passaram a vender somente planos corporativos, ou seja, para funcionários contratados e seus familiares. Companhias especializadas ainda atendem as pessoas físicas sem vínculo empregatício, mas os planos disponíveis nem sempre são de fácil comparação. Uma mesma família de quatro pessoas, por exemplo, poderia gastar entre R$ 425 e R$ 3 mil por mês, conforme a empresa e o plano. As diferenças de preço devem-se à quantidade e qualidade de médicos e hospitais credenciados e ao valor do reembolso de consultas e despesas médicas fora da rede ou da cobertura estipulada. “A rede credenciada e a abrangência da cobertura são fundamentais na hora de fazer a comparação”, alerta Marcos Antônio de Souza, sócio da Madesc Corretora de Seguros, de São Paulo. No plano básico, a Amil não oferece reembolso. Já a Medial, a Blue Life e a Omint reembolsam R$ 24, R$ 95,5 e R$ 113,54, respectivamente. Outro detalhe é o reajuste cobrado na mudança de faixa etária, que deve ser estipulado em contrato. O segurado da Medial que completar 49 anos, por exemplo, terá um reajuste de 27,77% na mensalidade. O da Blue Life, 40%; Amil, 15% e Omint, 29,61%.