O escultor mineiro Amilcar de Castro morreu aos 82 anos na madrugada da sexta-feira 22 de insuficiência cardíaca e respiratória. Ele havia sido internado há duas semanas em Belo Horizonte. Esculturas de aço oxidado, cortado e dobrado, que moldava com precisão cirúrgica, tornaram-se a sua principal marca. “Não faço escultura para exposição. Exposição é consequência”, dizia ele, que acreditava mais no trabalho duro que na inspiração. Amilcar costumava repetir: “Não quero enfeitar nada, não quero superfície, quero profundidade.”