31/05/2006 - 10:00
Está cada vez mais chato fazer operações bancárias pela internet. Com as fraudes dos últimos anos, os bancos foram obrigados a infernizar a vida dos clientes, exigindo cada vez mais informações para permitir consultas e transferências. Haja memória para tantos números. Atualmente, a mínima movimentação exige senha eletrônica, senha do cartão magnético, senha do cartão individual (com 50 a 70 combinações), partes de códigos específicos impressos no cartão eletrônico e a data de nascimento do cliente. A última novidade dos bancos para as empresas é o token, um pequeno chaveiro eletrônico que fornece uma nova série de números a cada 36 segundos. Mesmo assim, os invasores de sistema continuam atacando. Este ano, as fraudes bancárias cresceram 477% até março, em relação ao primeiro trimestre de 2005. No ano passado, os prejuízos foram de R$ 300 milhões, segundo a Febraban. É possível fugir dos ladrões virtuais? Sim. A regra número 1 é nunca abrir e-mails de conteúdo duvidoso ou de origem desconhecida. Eles podem conter programas espiões, com links convidativos (tipo “Clique aqui para saber mais”) que abrem a porta do computador para o roubo dos dados pessoais. “Os invasores exploram o ponto fraco do sistema, que é o ser humano”, diz Denny Roger, consultor de segurança. É bom evitar o uso de computadores públicos para acessar o banco e, em casa, ter sempre antivírus atualizado e firewall.