O maior desafio de Fernando Gomes (PFL), eleito em 2004 pela quarta vez para comandar a Prefeitura de Itabuna, é a geração de emprego e renda. Para isso, está atraindo investimentos na indústria e no comércio. Esse processo começou em 1996, quando foi eleito pela terceira vez para chefiar o Executivo municipal. Fernando Gomes imprimiu sua marca ao reagir às fortes conseqüências da crise do cacau, que deixou milhares de desempregados, iniciando um processo de industrialização que atraiu para a região uma unidade têxtil de uma grande fábrica de lingerie, uma indústria de calçados e ainda uma grande unidade de produção de bolas e calçados esportivos da Pênalti. Foi também durante sua administração que foi construído um grande shopping na cidade, que hoje abriga mais de 136 lojas. “A base da economia de Itabuna é o cacau e também o comércio. Hoje somos um pólo regional de serviços em saúde, educação – são três universidades, uma estadual e duas particulares – e de comunicação. Temos na cidade três emissoras de tevê e três jornais”, analisa o prefeito.

Gomes, em parceria com o governo do Estado, vai tirar do papel dois grandes projetos, importantes para cumprir sua meta de aumentar o número de postos
de trabalho e, com isso, gerar renda: a construção de um teatro municipal e
a de um moderno centro de convenções, capaz de incrementar o turismo de negócios. Segundo estudos recentes, o município, que fica às margens da
BR-101, foi considerado o segundo melhor de toda a Bahia para se investir e
viver”, informa o prefeito. Uma indústria de plásticos está prestes a montar uma unidade na região e mais de 20 projetos de instalação de indústrias estão sendo analisados pela prefeitura.

As Parcerias Público-Privadas, já aprovadas pela Câmara Municipal, serão usadas para ampliação e distribuição de água e ainda para a despoluição do rio Cachoeiras, que corta a cidade. Devido à ocupação desordenada após a crise do cacau, a cidade passou a ter 16 bairros periféricos e carentes que serão beneficiados pelo “Viver Melhor”, um projeto de humanização de cidades do governo estadual em parceria com o Banco Mundial. De início, serão investidos R$ 11 milhões para revitalizar e requalificar áreas urbanas de três desses 16 bairros pobres.