03/04/2002 - 10:00
Nos 30 desenhos e nas seis instalações desta sua primeira individual no Brasil, objetos e signos relacionados ao mundo marítimo criam uma poética de fortes ressonâncias, inclusive pessoais. Na instalação Para esquecer, por exemplo, ele discute tempo e memória através de um oceano de garrafas vazias, sobre as quais “bóiam” um cais de madeira arruinado e objetos de sinalização marítima. Em outros trabalhos, barcos, hélices e câmaras de ar aparecem como motivos recorrentes. Sem estacionar no panfletário e na obviedade, Kcho cria obras densas e eloquentes com um amadurecido vocabulário plástico. (Ivan Claudio) Não perca