Assista ao trailer :

 

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Apelidado de Gilda, em referência à personagem de Rita Hayworth no filme homônimo, o jogador Heleno de Freitas era como essa diva de Hollywood: bonito, sedutor e temperamental. O retrato que dele faz o diretor José Henrique Fonseca em “Heleno” (em cartaz na sexta-feira 30) acrescenta-lhe um traço inédito: no campo da ficção o ex-craque do Botafogo tornou-se também um chato. A responsabilidade não deve ser creditada a Rodrigo Santoro, que o interpreta – ele não tem culpa de ser “centrado” demais e nem de não ter grande familiaridade com a bola. É também resultado da história que alterna, em fotografia em preto e branco, o período de glória do jogador com a sua decadência em um sanatório, após contrair sífilis. Fonseca não fornece elementos suficientes para dotar o personagem de uma riqueza psicológica que justifique sua arrogância e irritabilidade.