08/03/2006 - 10:00

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Só para fãs

As montadoras dos automóveis mais admirados do mundo não vivem apenas de seus carros. Cada vez mais, elas licenciam produtos e, com eles, ampliam o universo de fãs. Além dos tradicionais chaveiros, existe agora uma gama de artigos que vai de skates a malas de viagem. O retorno não é calculado financeiramente. “O objetivo principal dos acessórios é se aproximar do cliente”, diz Sérgio Szmoisz, diretor de marketing da Audi no Brasil. Os artigos de luxo são usados para atrair consumidores especiais. Os mais simples são comprados por garotos. “Queremos que eles cresçam com o objetivo de ter um Audi”, afirma Szmoisz.

Fã da Ferrari, o estudante João Paulo
Testa, 18 anos, coleciona artigos da
marca desde os oito. “Estou sempre
na loja, procurando novidades”, diz. A montadora licenciou produtos para a
Puma, que deve 20% de suas vendas
aos produtos com a marca italiana. A Land Rover, famosa por seus robustos e elegantes off-roads, tem tênis, lanternas e artigos para aventuras. O desenvolvimento tecnológico da BMW pode ser visto no skate Street Carver. Elaborado em fibra de vidro e alumínio, tem amortecedores baseados nos BMW da série 5 e rodas de poliuretano. Se você ainda não realizou o sonho de comprar uma supermáquina, pode começar pelos produtos acima.

Garanta a aposentadoria

Os brasileiros confiam cada vez mais nos planos de previdência privada. No ano passado, a captação somou R$ 19,5 bilhões, chegando a mais de sete milhões de planos individuais. Mas é preciso atenção. Cada banco distribui os recursos de uma forma, variando a proporção entre aplicações com rendimento fixo, como títulos pré-fixados, e com rendimento variável, como ações. Quanto mais dinheiro estiver em fundos com renda variável, mais ousada será a carteira. Isso significa que é possível, dependendo do desempenho das aplicações, ter retorno maior – ou menor – do que nos fundos de renda fixa. Para não errar, é indispensável conversar detalhadamente com um especialista.

Os modos mais populares de previdência privada são o Plano Gerador de
Benefícios Livres (PGBL) e o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). A principal diferença entre eles é a tributação. O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do IR, já que é possível deduzir as aplicações – o limite é de 12% da
renda total recebida no ano. Quem usa o modelo simplificado ou pretende investir mais do que 12% da renda em previdência privada terá mais vantagens se ficar
com o VGBL. Confira no quadro acima as simulações de rendimento para pessoas de 20, 35 e 50 anos.

De olho nos cartões

Uma nova forma de pagamento ganha espaço nas grandes redes de supermercados. São os chamados private labels, cartões que levam a marca das lojas no lugar das tradicionais bandeiras de crédito. Esses cartões foram usados em mais de 13% das vendas em 2004. “A tendência é que, dentro de alguns anos, rivalizem com os cartões de crédito e de débito”, afirma João de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Supermercados. As vantagens, para as empresas, são a fidelização do cliente e a segurança, já que há sempre um banco fazendo a operação e garantindo os pagamentos. Os cartões facilitam as vendas de produtos mais caros, uma vez que o consumidor tem crédito pré-aprovado.

Os clientes, por sua vez, ganham com promoções, prazos e parcelamentos especiais. Mas é preciso ficar atento. “A fidelização não estimula a pesquisa de preços”, alerta Hessia Costilla, economista da Pro Teste, entidade de defesa do consumidor, que avaliou cartões de 21 redes de supermercados. Mesmo sem a cobrança da anuidade, as taxas de envio dos boletos, que vão de R$ 1,99 a R$ 3,50, podem representar um custo significativo no longo prazo. Confira abaixo as características dos cartões das principais redes.

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