22/03/2006 - 10:00
Nos períodos de Copa do Mundo, enquanto a bola rola nos gramados, um desafio paralelo mobiliza e diverte boa parte dos amantes do futebol: completar o álbum de figurinhas dos craques da competição. A mistura de brincadeira e disputa encanta gerações há décadas e tem admiradores de todas as idades. E, como mobiliza muita gente ao mesmo tempo, gera logo de cara dois objetivos interessantes. O primeiro é pessoal, ou seja, provar para si mesmo a capacidade de preencher os espaços do álbum. O segundo é o de realizar essa tarefa antes dos amigos, o que produz uma satisfação adicional.
O primeiro álbum sobre Copa lançado no Brasil chegou ao mercado em 1950, meses antes do início do primeiro e até agora único Mundial disputado no País. Na época, as imagens não eram vendidas sozinhas, em pacotes com três ou cinco figurinhas, como ocorre hoje. Para preencher o álbum, vendido em lojas e bancas de jornal, o colecionador precisava comprar uma determinada marca de bala que trazia o cromo dentro de cada embalagem. O padrão adotado até hoje – mais rico, com fotos dos jogadores e informações sobre as seleções e o país-sede – foi criado pela Editora Vecchi, já extinta, para a Copa de 1962, no Chile. O sistema de 1950 chegou a ser repetido por algumas editoras, mas o formato idealizado pela Vecchi acabou dominando o setor.