01/03/2006 - 10:00
Bicho de estimação |
Ideal para aqueles que moram em apartamento e não querem ter trabalho, o bicho de estimação digital tamagotchi é perfeito. A nova geração dessa engenhoca (foi mania nos anos 90) vai agora muito além dos antigos comandos básicos: alimentar o bichinho e brincar com ele. O novo tamagotchi chama-se Otoizm e pode ser plugado a um tocador de música digital mp3. Sabe dançar e desenvolve cerca de 30 personalidades a partir do ritmo da música que o seu dono ouve – se rolar um rock, o tamagotchi será rebelde, se rolar música clássica, ele será cult. Após algumas horas ouvindo a mesma música, o esperto Otoizm memoriza o refrão e passa o dia todo cantarolando. Ele foi lançado apenas no Japão, ao custo de US$ 29.
Extraterrestre |
Na reunião anual da Associação Americana para
o Progresso da Ciência (AAAS), a astrônoma Margaret Turnbull apresentou uma lista que esquentou o
debate sobre a possibilidade de vida em outros planetas. Os estudos de Margaret mostram que atualmente existem dez estrelas com características semelhantes à da Terra – capazes de abrigar vida inteligente. A principal aposta da astrônoma é a Beta CVn, uma estrela semelhante ao Sol, com mais de três bilhões de anos e a 26 anos-luz de distância. Fica na constelação de Canes Venatici. Segundo a astrônoma, essa estrela pode abrigar uma civilização avançada. Os cientistas não perderam tempo e já planejam sondar o lugar.
Big brother |
A empresa nova-iorquina de segurança CityWatcher.com decidiu implantar chips em dois de seus funcionários. Com tecnologia RFID, esses chips emitem sinais de identificação por meio de ondas de rádio. O objetivo é controlar o acesso às salas onde há equipamentos de vigilância de agências governamentais e da polícia americana. Segundo a fabricante, VeriChip, mais de 70 pessoas já receberam esse tipo de implante nos EUA.
Sexo online |
O site Campukiss fez uma pesquisa com 2.424 canadenses, com idades entre 18 e 23 anos. Eis os resultados: 87% dos estudantes entrevistados admitiram ser habitués do sexo virtual via mensagens instantâneas, sites, webcams ou telefones
Defensor do palmito |
Nascido no Vale do Ribeira, em uma família que mistura as mais influentes culturas da história recente da região (a japonesa e a cabocla), o agricultor Jorge Leite Tuzino sempre foi sensível às questões ligadas à Mata Atlântica e, em particular, à palmeira juçara, espécie que viu quase desaparecer das matas em seus 81 anos de vida devido à exploração descontrolada do palmito. Ciente não só do valor comercial desta bela árvore, mas de sua importância para a manutenção da vida na floresta, Tuzino tem se dedicado há mais de 30 anos a plantar, manejar e encontrar alternativas comerciais sustentáveis para a espécie.
O reconhecimento dessa iniciativa levou a SOS Mata Atlântica a realizar parceria com o agricultor e criar, em 1999, o Centro Tuzino de Educação Ambiental e Difusão do Palmito, com patrocínio da Colgate Palmolive, por meio da linha de produtos Sorriso Herbal. A ação permitiu maior visibilidade e estrutura do seu trabalho em Miracatu, São Paulo, onde Tuzino mantém cerca de 150 mil matrizes de palmiteiros, além de 500 mil mudas comercializadas ou doadas para conservação. Essa experiência acaba de ser transformada no livro Jorge Tuzino e o Palmito no Vale do Ribeira, lançado no mês de fevereiro, em Miracatu, onde tudo começou.
Maura Campanili, autora de Jorge Tuzino e o Palmito no Vale do Ribeira