Adegas climatizadas

Os brasileiros estão cada vez mais apaixonados pelo vinho. No ano passado, foram importados 37,4 milhões de litros, segundo a União Brasileira de Vitivinicultura. Em 1999, o total foi 26,4 milhões. O mercado das adegas climatizadas acompanhou o crescimento. A empresa Art des Caves, por exemplo, vendia uma média de sete por mês em 1998. Hoje, são cerca de 600. Há opções para todos os bolsos. As chamadas caves reproduzem o ambiente ideal para guardar uma coleção. “As garrafas devem ficar na horizontal, em ambientes frescos, escuros, úmidos e sem vibração. Isso não é difícil. As adegas são uma opção para quem deseja envelhecer vinhos por mais tempo”, explica Ciro Lilla, proprietário da importadora Mistral.

Para atender a essas demandas, as adegas usam compressores sem ruído e sistemas de molas para evitar as vibrações. Algumas são projetadas para refrigerar os vinhos de acordo com a sua temperatura – seis a nove graus para os espumantes, sete a dez para os brancos e 16 a 18 para os tintos. Opção portátil, o Cooper Cooler deixa espumantes no ponto em cinco minutos. Se a intenção for transformar um cômodo em adega, pode-se procurar a Art des Caves. A empresa faz o isolamento térmico das paredes e coloca as prateleiras, os controladores de umidade e de temperatura, o compressor e a porta especial para diminuir a luz. Escolha a sua.

 Como domar o Leão

Começa na Quarta-Feira de Cinzas, dia 1º de março, o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda da pessoa física. Ela é obrigatória para os residentes no Brasil que tiveram rendimentos tributáveis de pelo menos R$ 13.968 ou rendimentos não tributáveis de mais de R$ 40 mil durante o ano de 2005. Também devem declarar aqueles que, em 31 de dezembro de 2005, possuíam bens avaliados em mais de R$ 80 mil e os que têm participação societária em empresas, mesmo de apenas 1%. “Muitas vezes a pessoa empresta o nome para um parente abrir uma empresa, passa o tempo e ela esquece”, alerta Reinaldo Domingos, diretor executivo do site financeiro24horas.com. Para não correr o risco de cair na malha fina, o ideal é manter, mensalmente, uma planilha com rendimentos e despesas, guardando contracheques e recibos. O prazo final é 28 de abril.

Novos rumos

Mudar de empregador não é algo raro no Brasil. Cerca de 37% dos trabalhadores com carteira assinada estão há menos de um ano em suas funções, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Para auxiliar na transição de carreira, profissionais demitidos ou descontentes e até as empresas que cortam os laços de trabalho procuram consultorias para recolocação profissional. Mas esse serviço não funciona sem a participação do principal interessado, a pessoa que procura emprego. As assessorias estimam que cerca de 25% dos profissionais que contratam estes serviços conseguem outra posição. Por isso dizem que o serviço prestado deve ser encarado principalmente como um investimento na carreira. “Não há promessa de recolocação. Nosso trabalho consiste em mostrar ao cliente o tipo de profissional que o mercado procura e o que ele deve fazer para se tornar um deles”, explica Ricardo Bevilacqua, diretor da Thomas Case & Associados. O método das empresas é semelhante, mas os serviços e a duração da assessoria podem mudar. Confira nos quadros três opções:

Serviço: Acompanhamento de psicólogo, preparação para entrevistas, dinâmicas de grupo e auxílio na negociação salarial. prazo Um ano Preço No mínimo o equivalente ao último salário, mas pode ser maior dependendo do perfil do cliente. As formas de pagamento também variam.
 
Serviço: Assistência de consultores e psicólogos, seminário sobre tendências de contratação e encontro com headhunter (profissional responsável por achar a pessoa ideal para um cargo). PRAZO Seis meses. Preço Equivalente ao último salário do cliente – desde que tenha sido de pelo menos R$ 4 mil –, em três parcelas.
 

Serviço:
Elaboração do perfil do cliente, consulta ao mercado para verificar sua empregabilidade e atividades de qualificação. PRAZO Seis meses, mas é ampliado se o cliente estiver em processo de seleção no término do acordo. Preço Um terço do último salário no ato e dois terços após a recolocação.