O dia em que a morte morreu

O médico britânico Harold Shipman, conhecido como Dr. Morte, se enforcou na terça-feira 13, na cela da prisão onde cumpria pena de prisão perpétua. Tido como um dos maiores assassinos em série de todos os tempos, Shipman matou pelo menos 215 pessoas entre 1975, (quando começou a exercer a medicina), e 1998, quando foi preso. A polícia acredita que as vítimas possam chegar à casa de 260. Ele dava doses cavalares de morfina ou heroína aos pacientes, em sua maioria mulheres idosas, e depois declarava que a morte havia sido causada por problemas cardíacos. Casado e pai de quatro filhos, o médico nunca revelou o que o levou a praticar os assassinatos. O máximo que saiu de sua boca foi a frase “sou um ser superior”, dita a um policial. Shipman só foi descoberto porque falsificou o testamento de uma de suas últimas vítimas.

Michael no tribunal

O cantor Michael Jackson compareceu na sexta-feira 16 ao tribunal de Santa Maria, na Califórnia, para a primeira audiência do processo no qual é acusado de abuso sexual contra um menor de 13 anos. Centenas de fãs e jornalistas aguardavam o astro. Depois de levar uma bronca do juiz pelo atraso de 20 minutos, Michael se declarou inocente das acusações. A próxima audiência do processo está marcada para 13 de fevereiro. Michael está em liberdade condicional.

O Anjo da Morte

A polícia suíça anunciou na quarta-feira 14 que prendeu um enfermeiro sob a acusação de ter matado 24 idosos que viviam em asilos. Ele se chama Roger Andermatt e foi apelidado de Anjo da Morte. O enfermeiro disse que praticou os crimes com altas doses de medicamentos
e também por asfixia para aliviar o sofrimento dos pacientes e reduzir o trabalho dos funcionários dos asilos.

Pensão a cônjuge homossexual

Numa decisão inédita na cidade de São Paulo, o Instituto de Previdência Municipal (Iprem) concedeu pensão a uma cônjuge homossexual. Apesar de a lei existir desde o ano passado, a relação entre uma funcionária pública e outra mulher só foi reconhecida agora. A decisão foi divulgada na quarta-feira 14.

Belo não está mais foragido

O Superior Tribunal de Justiça concedeu na segunda-feira 12 uma liminar no habeas-corpus em favor do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. Ele foi condenado a oito anos de prisão por associação com o tráfico de drogas e desde então estava foragido. “Voltarei a cantar e poderei ver a minha mulher e o meu filho”, disse Belo. Ele está proibido de deixar o Rio de Janeiro e ficará em liberdade pelo menos até que o Tribunal julgue o mérito do recurso.

Sudeste castigado

A chuva causou estragos na região Sudeste. Nove pessoas morreram no Estado do Rio de Janeiro devido aos temporais que atingiram a região entre a quinta-feira 15 e a sexta-feira 16. Em Xerém, na Baixada Fluminense, um homem e duas de suas filhas morreram soterrados com o desabamento de uma parede. Em Minas Gerais (foto), já são 14 as vítimas fatais das fortes chuvas que praticamente destruíram 33 cidades desde dezembro. No Espírito Santo, oito pessoas morreram por causa das tempestades

Boa justiça

A 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo decretou no final da manhã da quinta-feira 15 a prisão preventiva do empresário Ari Natalino e do advogado Wellington Campos. O empresário, dono da Petroforte, é acusado de corrupção ativa junto à Polícia Federal. No começo da noite, a 7ª Vara transformou a prisão preventiva de Natalino em prisão domiciliar devido ao seu delicado estado de saúde. O empresário é defendido pelo advogado criminalista Roberto Podval.

Renovou o seu contrato com a Ferrari o piloto Rubens Barrichello, que correrá na F-1 por essa escuderia até o final da temporada de 2006. Na Itália, na quarta-feira 14.

Morreu a atriz alemã Uta Hagen que entrou para a história do teatro americano nos anos 60 ao interpretar personagens como Martha na peça Quem tem medo de Virginia Wolf? Nos EUA, de causa não revelada, aos 84 anos. Na quinta-feira 15.

Marcelo D2 e a maconha

O juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro, Siro Darlan, abriu na segunda-feira 12 um processo administrativo contra o cantor Marcelo D2. Acusado de fazer apologia de drogas diante de seu filho de 12 anos durante a sua apresentação no Skol Hip Hop Manifesta, Marcelo D2 corre o risco de perder a guarda do garoto. No palco ele disse: “Agora vamos falar de um assunto que não é para criança. Vamos falar de bagulho.” Em outro momento, conclamou: “Ô-ô-ô-ô cadê o isqueiro? Demorô formar o bonde dos maconheiros.”