i136052.jpg

O Brasil saiu fortalecido da crise e já retomou a trajetória de crescimento. Esse foi o tom que marcou a solenidade de entrega do prêmio As Melhores da ISTOÉ Dinheiro 2009, na quinta-feira 13. A festa reuniu 1.100 convidados, entre eles 11 ministros, governadores, parlamentares e centenas de empresários no Terraço Daslu, em São Paulo. Os discursos comprovam que o País vive novamente um ambiente econômico marcado pela euforia. “O País entrou na rota de um crescimento sustentável e deixou de ser coadjuvante para ser protagonista nos processos históricos globais”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “A crise foi uma oportunidade para o País mostrar a solidez de sua economia.”

O presidente executivo da Editora Três, Carlos Alzugaray, destacou: “O Brasil já engrenou um crescimento de mais de 4% e a taxa Selic é a menor de todos os tempos. E, se hoje somos uma das três economias mais empolgantes do mundo, é graças a esse grupo de empresas aqui presentes.” Na abertura do evento, que homenageou as 500 melhores empresas do País, em 25 setores, ele lembrou do posicionamento editorial das revistas da editora sempre confiantes no potencial da economia brasileira diante da crise.

De fato, apesar da turbulência internacional, as 500 empresas homenageadas expandiram seu faturamento em 30,12% no último ano. Das premiadas, 408 apresentaram faturamento anual superior a R$ 1 bilhão e o número de empresas nacionais que faturam mais de R$ 10 bilhões por ano saltou de 34, em 2007, para 46.

O presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro Brandão, recebeu das mãos de Domingo Alzugaray, editor e diretor responsável da Editora Três, o prêmio de Melhor Empresa do Ano. O grupo foi vencedor em três setores em que concorreu: melhor banco, melhor seguradora e melhor empresa de saúde. O desempenho, segundo Brandão, é resultado da aposta do Bradesco no Brasil, mesmo diante de um cenário de turbulência na economia mundial. Em 2008, o banco abriu 199 agências, contratou 3.849 funcionários e conquistou mais 1,3 milhão de clientes. “Acreditamos no Brasil e estamos preparados para o desafio do crédito e da inclusão bancária”, disse o presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco.i136053.jpg

 

O discurso demonstrando confiança na estabilidade da economia brasileira, uma das menos afetadas pela crise internacional, foi constante entre os homenageados. “Nossa confiança no Brasil é cada vez maior”, disse Antônio Maciel, presidente da Suzano, empresa vencedora no setor de Papel e Celulose. Ao receber o prêmio, Maciel anunciou um plano de crescimento de 150% em sete anos. “O Brasil sai dessa crise mais forte e mais estável. Isso aconteceu porque o País possuía os fundamentos básicos da estabilidade. O fato concreto é que o País hoje é visto com respeito pelo mundo”, disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Trata-se de uma visão também compartilhada pela oposição. “É evidente que nossa economia está forte e o Brasil precisa agora investir em infraestrutura para crescer de forma sustentável”, afirmou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Coube ao tucano entregar ao presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, o prêmio de Responsabilidade Social e Meio Ambiente. “Não se tem desenvolvimento econômico se não tiver responsabilidade social”, destacou Belini, que também saiu do evento carregando o prêmio de melhor empresa no setor automotivo.

O vice-presidente, José Alencar, foi o homenageado da noite. Um vídeo com depoimentos feitos pelo filho, Josué Alencar, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi transmitido em telões espalhados pelo salão. A festa contou com a presença dos ministros Guido Mantega (Fazenda). Henrique Meirelles (presidente do BC), Miguel Jorge (Desenvolvimento), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), José Pimentel (Previdência Social), Edison Lobão (Minas e Energia), Luiz Barretto (Turismo), Márcio Fortes (Cidades), Altemir Gregolin (Pesca e Aquicultura), Carlos Lupi (Trabalho) e José Antônio Dias Toffoli (Advocacia- Geral da União). Também participaram da entrega do prêmio o vicegovernador de São Paulo, Alberto Goldman, o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o presidente do Banco do Brasil, Ademir Bendine, e o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio.

 /wp-content/uploads/istoeimagens/imagens/mi_5305579961421876.jpg