25/01/2006 - 10:00
Itaipu |
![]() |
Empresas estatais, por constituírem patrimônio público, devem ser administradas com total transparência e responsabilidade. Superfaturamento, evasão de divisas, favorecimentos em contratos são apenas alguns do crimes cometidos contra a sociedade. Conforme mostrou ISTOÉ, a contabilidade da maior hidrelétrica do mundo, Itaipu, é uma verdadeira caixa-preta, fomentando dúvidas e mais dúvidas em sua maneira de administrar. Não seria este “simples” fator um motivo para investigação? “Estado paralelo” (ISTOÉ 1891). |
É uma pouca-vergonha essa imunidade quase divina da Itaipu Binacional. Se nos procedimentos administrativos ordinários, em que são todos subordinados à lei e aos entes de fiscalização, tais como MP, Tribunais de Contas e o próprio Poder Judiciário, ocorrem diariamente desmandos de toda ordem, seríamos suficientemente ingênuos para acreditar na conversa do senhor Jorge Samek, presidente da Itaipu, de que não ocorre mazelas numa estatal que gera bilhões de dólares imune a tudo isso. Quem pode o mais, pode o menos, já diziam os sábios romanos. Um carro que alcança 300 Km por hora pode correr a 100. É totalmente incompatível com os princípios fundamentais de um Estado democrático de direito, baseado na soberania popular, que haja entidades que recebam ou gerenciem recursos públicos e que estejam imunes ao controle parlamentar e popular, bem como ao controle judicial acerca da legalidade dos atos de seus dirigentes e funcionários. Em boa hora, a CPMI dos Correios irá iniciar as investigações e, uma vez comprovadas as denúncias, tais desmandos com o dinheiro público e tais práticas de corrupção devem ser rigorosamente punidos, sob pena de se manter a impunidade para os que cometem ilícitos na empresa desde os tempos do nefasto regime militar. |
![]() |
Política |
![]() |
Os políticos continuam fazendo uma verdadeira farra em Brasília. A remuneração dos nossos parlamentares está entre as maiores do mundo e o custo-benefício dessa despesa só acarreta prejuízo para o Brasil. A maior parte dos congressistas nada faz, nada produz e raramente algum deles aparece no local de trabalho. Comparados com os parlamentares de outros países, onde existe a democracia do voto, os brasileiros são verdadeiros marajás, pois, além de não trabalharem, possuem todos os tipos de regalias. “Farra muito bem paga” (ISTOÉ 1890). |
![]() |
Fax Brasília |
![]() |
A coluna Fax Brasília da edição 1891 da revista ISTOÉ publicou a nota “Gastoterapia” que contém afirmações equivocadas e ofensivas. De fato, o |
Salário mínimo |
![]() |
Vem aí a velha “resenha” do salário mínimo: R$ 350, R$ 340, não importa, A imprensa parece acreditar e concordar que o governo não pode pagar um salário mínimo de R$ 400. A mesma imprensa noticia hoje um desvio de mais de R$ 2 bilhões em Itaipu! Isso dá para pagar um mínimo de R$ 400 durante um ano para 400 mil trabalhadores. |
![]() |
JK |
![]() |
Juscelino Kubitschek foi o presidente mais marcante da nossa história e por essa razão está vivo na memória coletiva da população. Com o ideal de progresso econômico e de integração, varreu o País com seu otimismo contagiante. Nunca ouvimos de Juscelino Kubitschek palavras agressivas e insultosas contra seus adversários porque ele não fazia da atividade política um instrumento do ódio e da rivalidade deletéria, mas, sim, um meio para a promoção da solidariedade e do progresso social e material do nosso povo, por isso seu nome marcou a história da República brasileira no século XX. “Por que o mito sobrevive” (ISTOÉ 1890). JK foi extremamente irresponsável fazendo dívidas imensas e esqueceu que os próximos governantes não poderiam fazer mais nada a não ser pagar a dívida da sua vaidade. Que mito é esse? |
![]() |
Rinite |
![]() |
Achei muito importante a reportagem sobre rinite “Lenços à mão” (ISTOÉ 1891), um mal que afeta grande parte da população. Além de explicar detalhadamente como se manifesta o problema, deu boas dicas de como tratá-lo corretamente. |
![]() |
Raul Cortez |
![]() |
Só queria deixar aqui meu mais profundo sentimento de admiração e respeito pelo ator Raul Cortez. Como artista brasileiro, aos 38 anos, cresci na ditadura e, porque meus pais eram culturalmente atentos, pude observar como adolescente curioso a transformação e perda de nossa voz cultural. Sinto-me feliz em ver que Raul Cortez é antenado. Sempre gostei dele e queria que soubesse que sua indignação é a mesma de muita gente que trabalha duro para produzir culturalmente algo que cause orgulho ao Brasil. “Agora, sou um perigo” (ISTOÉ 1890). Gostaria de parabenizar ISTOÉ pela extraordinária entrevista com o ator Raul Cortez. É impressionante a força interior que ele possui. Que seu exemplo seja visto por todos que se entregam às provações que a vida nos impõe. |
![]() |
Correção |
![]() |
Ao contrário do publicado na reportagem “Lenços à mão” (ISTOÉ 1891) o nome correto da Asbai é Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. |