Ela foi estrela de cinema e viveu a maior parte de sua vida em cativeiro. Foi alvo de uma longa campanha mundial de ambientalistas que exigiam a sua libertação. Foi solta no mar da Islândia em 1998, mas jamais se acostumou à liberdade. Ela, a orca Keiko que tanto comoveu o público no filme Free Willy, morreu na sexta-feira 12 aos 27 anos. Capturada na costa da Islândia com dois anos, atravessou a vida participando de exibições em parques aquáticos. Aí vieram os filmes, vieram a glória e a comoção, vieram os protestos. De volta ao mar, Keiko não mais conseguiu acompanhar os seus pares. Nem conseguiu buscar alimentos por conta própria. Keiko morreu na costa da Noruega, fraca e acometida por uma pneumonia.