Durante o ano de 1999,
ISTOÉ publicou a biografia
de 11 brasileiros, dentre os que mais se destacaram no século que terminava. Denominada Brasileiros do Século e tendo Juscelino Kubitschek como o maior homenageado, a iniciativa foi o embrião de um evento que hoje, mais que tradição, já é uma celebração anual das qualidades nacionais e uma concentração de fortes energias – espécie de pré-aquecimento – para enfrentar o ano com muito otimismo e muito trabalho. Foi o que aconteceu
na 5ª edição do Brasileiros do Ano, na segunda-feira 15, no hotel
Unique, em São Paulo.

Em seu discurso na presença do presidente da República, o editor e diretor responsável da Editora Três, Domingo Alzugaray, idealizador do prêmio, disse que, apesar de 2003 ter sido “um ano duro, complicado e difícil”, já existem sinais que justificam otimismo para encarar 2004. Alzugaray relatou que “nossas revistas já estão dando sinais claros de vitalidade, em especial na área de assinantes, que refletem o interesse do leitor. Neste fim de ano, nossa equipe de representantes de vendas superou os três anos anteriores com muito trabalho e muita fibra. Estamos com previsão de 20% de incremento nas vendas em 2004”.

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o Brasileiro do Ano 2003,
falou das dificuldades, definindo este como o ano da “travessia do deserto”, reconheceu que o governo que assumiu em janeiro “chegou com vontade de fazer tudo e verificou que a distância entre sua vontade e as possibilidades era infinita”. Palocci terminou dizendo que o Brasil “começa agora seu processo de crescimento”, que “não será curto e raso, e sim uma oportunidade histórica para o Brasil crescer de forma sustentada”. A festa de entrega dos diplomas de Brasileiros do Ano, pela revista ISTOÉ; Empreendedor do Ano, pela revista Dinheiro; e Personalidade do Ano, pela revista Gente, está à pág. 48. Que o Natal seja bom para nossos leitores e que todos nós possamos colocar o pé no novo ano com o mesmo espírito demonstrado por nossos homenageados. Vamos todos lutar por menos juros, mais investimentos e mais empregos. E que venha 2004!