Soltar o verbo em uma reveladora entrevista a ISTOÉ devolveu Sandy ao centro dos holofotes. Desde 29 de novembro, quando a revista chegou às bancas, a cantora recebeu mais de 400 e-mails de fãs. Muitos elogiaram sua coragem. “Que bom que você soltou a franga” e “Foi ótimo acabar com essa chatice de virgindade” foram alguns dos comentários. Já os mais conservadores disseram que ela havia se exposto demais.

As declarações de Sandy sobre seu primeiro porre e sua sexualidade geraram polêmica. Até a terça-feira 2, dos 1,5 milhão de page views registrados pela home page de ISTOÉ, 600 mil foram para Cinderela cresceu. A entrevista foi assunto do Domingo legal, dos jornais e de sites de celebridades. De quebra, aumentou a curiosidade sobre o primeiro filme da cantora, Acquária, em cartaz nacional a partir da sexta-feira 12.

Com a mesma coragem com que abriu segredos de sua vida a ISTOÉ, a cantora escreveu uma nota aos fãs. Sem pedir desculpas nem retirar nenhuma declaração, reafirmou que é uma garota normal, e não uma bonequinha. Eis a íntegra do texto:

“Muitos fãs mandaram e-mails perguntando por que eu, sempre tão discreta, decidi falar de assuntos pessoais na entrevista a ISTOÉ. Gostaria de dizer-lhes que às vezes é preciso se abrir um pouco, deixar-se mostrar uma pessoa de carne e osso. Sei que já sabem disso, mas a maioria das pessoas pensa que sou uma bonequinha. Eu nunca seria vulgar, revoltada ou rebelde. Não é do meu jeito de ser. E o fato de eu ser meiga, caseira e gostar muito da minha família fez com que as pessoas acreditassem que sou uma princesa no castelo. Sou uma jovem que está crescendo sem perder o seu jeito de ser. A personalidade não muda quando a gente chega à maioridade.”